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Delito de Opinião

O Grande Irmão partidário

Ana Vidal, 17.01.14

 

Notável o que se passou hoje na Assembleia da República: a votação para a realização de um referendo (adopção e co-adopção por casais do mesmo sexo) levantou um mar de "declarações de voto" de deputados obrigados ao absurdo da disciplina de voto, sobretudo numa matéria que é nitidamente de consciência individual. Esta é uma das razões, talvez a mais importante de todas, por que eu jamais me filiaria num partido. Não admito que pensem por mim.

3 comentários

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    Ana Vidal 17.01.2014

    Quando falo em consciência individual refiro-me aos deputados, Octávio. Não acho que este assunto deva ir a referendo, é uma questão de direitos dos cidadãos que, para mim, pode e deve ser votada na AR.
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    Octávio dos Santos 17.01.2014

    Eu sabia que estava a referir-se aos deputados... Todo e qualquer assunto pode ser objecto de referendo - não só nacional, mas regional e local - mas a sensatez aconselha, e bem, que só os mais importantes (como este que está em discussão) sejam levados a uma consulta popular directa. E aqueles que estão sempre a apresentar-se como defensores do povo demonstram a sua arrogância, hipocrisia, sobranceria, quando, em ocasiões como esta, o menorizam. Um exemplo é Paulo Rangel, que ontem afirmou que «não deve ser a turba popular a decidir». Porém, foi a mesma «turba popular», ou uma parte significativa dela, que o elegeu deputado (primeiro português, depois europeu) e lhe proporcionou as regalias de que ele agora usufrui.
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