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Delito de Opinião

O comentário da semana

Pedro Correia, 13.06.21

«Anteontem a minha filha mais nova apareceu com febre. Para não ficar doente e sozinha em Lisboa (o irmão tem que trabalhar) fez um teste rápido que deu negativo e pediu-me para a ir buscar (vivo numa quinta a 75 km de Lisboa). No caminho parámos no Centro de Saúde onde conseguiu uma consulta de urgência por causa da baixa mas a médica mandou-a fazer um teste PCR. Como tinha um casamento amanhã e hoje era feriado não havia laboratórios disponíveis e lá fomos à CUF de Santarém. Esta manhã veio o resultado: positivo.

Ainda tive esperança que fosse um falso positivo, frequente nos testes PCR com ciclos altos mas dois outros amigos que estiveram com ela noutro casamento no sábado passado informaram que também estavam infectados.

Como o irmão tinha vindo passar o feriado connosco - tranquilizado pelo teste rápido negativo - agora estamos os quatro na trampa. A minha mulher foi vacinada há dias (ainda não pode estar imunizada) eu vou (ia?) receber a segunda dose daqui a uma semana, o meu filho ainda não está agendado e tem trabalho com prazos. Eu e a minha mulher fazemos anos para a semana e lá se foi o programa. Para complicar estamos a meio de uma remodelação com duas pessoas a trabalhar mais uma mulher-a-dias imprescindível pela porcaria feita nas obras.

Pouco tem a ver com o postal. Nem festejos futebolísticos nem noitadas de copos mas a base é semelhante: gente nova saturada a conviver em casamentos que estiveram adiados. E lá aumentam os números de Lisboa e Vale do Tejo.»

 

Do nosso leitor Francisco Almeida. A propósito deste meu texto.

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