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Delito de Opinião

O comentário da semana

Pedro Correia, 30.05.21

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«Como houve, há, pandemia, a final foi em Portugal. País que pelo futebol e pelo turista reles, em quem apostou como alvo principal do seu mercado de turismo, se sujeita a qualquer abuso, a toda a humilhação. E trata os seus nacionais, os portugueses, como verdadeiros imbecis. Há uns dias, na final da taça de Portugal, nem pensar em público; hoje, diz-se num canal de televisão, foi negada a autorização para quinhentas pessoas assistirem a uma final nacional de râguebi. Porque, parece, não se podia então garantir a "bolha" que agora estava mais que garantida. Viu-se e vê-se.

Até a UEFA manda nesta soberana república. E uma vez mais, sob o manto protector da toda-poderosa bola, organizações e indivíduos estão arrogantemente acima da lei. O secretário de estado do Desporto seguirá presumivelmente o seu percurso; a DGS, idem. O desgoverno da nação, idem. O que aliás será muito natural. Governados por um PS mais e mais voltado à esquerda, acolitado por dois partidos de extrema-esquerda, é suposto que o povo esteja como está: amedrontado, calado, obediente, sem discutir, aceitando submisso o que a vanguarda revolucionária entende impor-lhe. E hoje, o proprietário de um café, no Porto, fechava o estabelecimento bem mais cedo do que aquilo a que a lei (ela própria o disparate que se sabe) o obrigaria, por ter esgotado horas antes os mil litros de cerveja de que dispunha. No estrito plano do negócio imediato, portanto, um sucesso. Sob os esforçados e patrióticos auspícios do partido socialista.

Um sucesso em que o português cumpriu o seu papel: o de empregado de mesa. E empregado de mesa de um cliente rasca, bêbedo compulsivo, sem modos. Mas o português gosta disso.

Está tudo bem assim e não podia ser de outra forma.»

 

Do nosso leitor Costa. A propósito deste texto do João Pedro Pimenta.

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