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Delito de Opinião

O comentário da semana

Pedro Correia, 05.07.20

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«De facto Rui Rio parece “lutar pela sua servidão como se fosse pela sua liberdade”, luta pela próxima bancarrota de Portugal como se fosse uma classificação de rating AAA. Mas até Mr. Stevens ao fim de vinte anos apercebe-se que a sua inquestionável fé e dedicação à sua causa (trabalho), foram mal aplicadas e tiveram um forte impacto na sua vida, apercebe-se que o prazer de desfrutar o fugaz momento do remanescente da luz do dia, apesar de belo, levou-o à sufocação dos seus afectos, ao desconhecimento das causas das suas acções, e tenta recuperar o tempo perdido tentando resgatar o amor de Miss Kenton.

É neste ponto que discordo da sua analogia. Rui Rio faz-me lembrar outro mordomo famoso, o de Glória Swanson em O Crepúsculo dos Deuses. Imagino Antonio Costa caído em desgraça a preparar-se para descer a escadaria da Assembleia da República a virar-se para Rui Rio e afirmar: “Sou a maior estrela política que Portugal alguma vez teve e não tenho culpa de nada”. Rio olha para Costa com amor incondicional e vira-se para as televisões presentes: “Objectivas, luz, acção...”.»

 

Do nosso leitor Manuel do Ó Pereira. A propósito deste meu texto.

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