O bispalho de Bolsonaro
No aniversário da tomada de poder surge um bispalho católico a fazer a apologia da ditadura brasileira - agora readmitida no panteão da cidadania por este Bolsonaro, o qual vai a Israel dizer que o nazismo "é de esquerda", para gaúdio dos facebuqueiros lusos (e decerto que espanto dos locais, mais preocupados com outras coisas ...).
Bispalho esse a fazer jus ao passado da "santa" madre igreja, usando o púlpito para expressar o seu desejo de envenenar Caetano Veloso, ainda condenável pela sua canção "sessentaoitista", a do "proibido proibir". Um clamoroso ignorante - numa igreja que se ufana tanto dos seus pergaminhos intelectuais "jesuíticos" - incapaz de perceber o óbvio paradoxo da expressão. E, mais do que tudo, um revanchista, que 50 anos depois ainda tem frémitos de vingança contra o satânico cantor. "Eles não esquecem" ...
Um bispalho fascista, apoiante de um presidente fascista. Apoiado no nosso rincão pelo pelotão dos "redessociailistas" da disfunção eréctil, todos vomitando o fel da impotência. No bolsonarismo, mais ou menos explícito, reclamado, dos do "Chega", do "Aliança", sapudos teclando. E dos do "CDS". Sim, do "CDS" - o partido de uma Cristas que acha necessário apartar-se de um militante que chama "fufa" a uma deputada mas que não se demarca da escumalha (cristã, advogada bem paga, provavelmente lobista) do seu partido que por aí bolsonara.
Sim, há música satânica. Mas não é esta. Pois "keep on rockin ..". Ao avesso do satanismo desses bispalhos. E seus paspalhos. Flácidos.