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Delito de Opinião

Novo rumo

Pedro Correia, 15.10.21

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«É absolutamente incompreensível que a liderança actual do PSD tenha, em conivência com o PS, abolido os debates quinzenais [com o primeiro-ministro no parlamento] e os tenha substituído por modalidades suaves, doces, muito espaçadas no tempo e muitas vezes sem a comparência do primeiro-ministro. Tratou-se de um erro enorme. Para a república, para a saúde da democracia, para o parlamento, para o PSD. Assim que tomar posse como líder do PSD comprometo-me, como primeira medida, a propor na Assembleia [da República] o regresso imediato dos debates quinzenais.»

Assim falou Paulo Rangel, há pouco, na apresentação formal da sua candidatura às eleições directas para a presidência do PSD, marcadas para 4 de Dezembro. Toca numa questão muito mais que simbólica: é essencial para o saudável desempenho do principal partido da oposição num sistema democrático.

A lenta agonia de Rui Rio, como dirigente máximo dos sociais-democratas, começou no dia em que tomou a iniciativa de pôr fim aos debates quinzenais a pretexto de «deixar o primeiro-ministro trabalhar» - como se lhe competisse ser moço-de-fretes de António Costa. Um penoso ciclo prestes a chegar ao fim.

 

Leitura complementar: Mais um frete de Rui Rio a Costa.

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