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Delito de Opinião

Notas políticas (9)

Pedro Correia, 24.11.15

Cavaco Silva optou pela solução mais razoável no actual quadro político. Como aqui escrevi há mais de um mês, "se Passos Coelho vir o programa do seu novo executivo chumbado em São Bento, resta ao Presidente da República chamar o líder do PS, segundo partido mais votado, para tentar formar governo e submeter-se por sua vez à apreciação parlamentar".

Goste-se ou não, e digam os profetas da desgraça o que disserem, os mecanismos da democracia representativa em Portugal estão bem e recomendam-se. O que é de aplaudir. Tal como devemos congratular-nos também pelo facto de o Chefe do Estado não ter sujeitado os portugueses a experimentalismos constitucionais, confirmando-se também o cenário que antecipei aqui.

Sobre o Executivo socialista - aquele que resulta da segunda mais reduzida base eleitoral de sempre em quatro décadas, logo após o Governo minoritário de Cavaco Silva  empossado em 1985 - haverá mil ocasiões para nos pronunciarmos. O momento agora é de congratulação. Porque a nossa democracia funciona de forma irrepreensível.

nervosismo de alguns, nas últimas semanas, não tinha qualquer justificação.

4 comentários

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    Pedro Correia 24.11.2015

    Fraude eleitoral? Ideologia que assassinou? Você não anda bem.
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    Anónimo 25.11.2015

    A partir do momento em que um fabricante sabe que o produto que vende não é o que diz é fraude. Este Governo é legal mas é ilegitímo.

    Você defende que política seja mais nobre que um sabonete mas ao mesmo tempo defende que respeite menos regras éticas que o fabricante do dito.
    É obra.

    Sim, o Comunismo que apoia este Governo é a ideologia que mais assassinou.
    Se um Governo tivesse apoio de um partido neonazi qual seria sua reacção? Faria este texto?
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    Pedro Correia 25.11.2015

    Este é um Governo centrista, de centro-esquerda, composto por gente moderada - a começar pelo ministro das Finanças (doutorado em Harvard), pelo ministro da Defesa (professor na Universidade Católica) e pela ministra da Justiça (uma procuradora-geral adjunta que conheceu na pele as iniquidades dos "revolucionários" em Angola).
    Falar em neonazismo e não sei quê é um absurdo tão gigantesco que nem merece resposta.
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