Ninguém o atura
A Casa Branca parece um reality show. Daqueles que Donald Trump protagonizava antes de ascender ao posto máximo da política mundial.
Em 14 meses o sucessor de Barack Obama já despediu ou viu partir 28 altos funcionários da sua administração - incluindo o secretário de Estado, Rex Tillerson, o conselheiro de segurança nacional, Mike Flynn, a conselheira adjunta de segurança nacional, Dina Powell, o director do FBI, James Comey, o secretário da Saúde, Tom Price, o director do Conselho Económico Nacional, Gary Cohn, a directora do gabinete das relações públicas da Casa Branca, Omarosa Manigault-Newman, três directores do gabinete de comunicação da Casa Branca, Mike Dubke, Anthony Scaramucci e Hope Hicks, o principal conselheiro de imprensa, Sean Spicer, o seu principal conselheiro para os assuntos estratégicos, Steve Bannon, o seu assessor pessoal John McEntee e o seu próprio chefe de gabinete, Reince Priebus, ex-presidente do Partido Republicano.
O canal de televisão ABC fez as contas: já foram pelo menos 28 com guia de marcha. Trump não atura ninguém. E é retribuído, pois ninguém o atura.