Nem Hollywood se atreveria
Hollywood anda a exagerar. Depois dos livros, videojogos, antigos filmes e séries e até bonecos, vem agora o uso de IP (propriedade intelectual) pública. Esta série sobre as eleições americanas de 2024 até prometia. Dois candidatos bem diferentes, com muito vinagre entre eles, numa dicotomia clara, mas com personagens cheias de histórias pessoais muito complexas e com personalidades pejadas de falhas. Um ambiente muito carregado e grande excitação. Até arranjaram actores muito parecidos com os políticos que representam.
Só que exageraram. Uma prestação ridícula num debate, um atentado, uma revolta de um partido, culto da personalidade noutro, exageros dos extremos nos dois lados e agora a história de um dos candidatos desistir a um mês da sua convenção. Ainda quero ver os próximos episódios, mas isto é o hábito dos produtores de meter todas as ideias no argumento. Aquilo não rola bem, não é verosímil, é coisa a mais. Espero que se foquem novamente no diálogo, que nisso estavam fraquitos.
E agora ler o jornal... O quê?!?!?!