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Delito de Opinião

Nem escravos nem vassalos

Pedro Correia, 18.04.23

Os mesmos que se exaltam em defesa da suposta "independência" da Catalunha, reivindicando ali um referendo inexistente na Constituição espanhola, militam também aos gritos contra a independência de Taiwan, exigindo a sua "reintegração na República Popular da China" - falsidade histórica, pois a ilha Formosa nunca foi parte integrante da China comunista, submetida há 74 anos ao mando despótico do partido único.

Os mesmos. Indiferentes à vontade soberana do povo da grande ilha. Ali não é preciso fazer referendo algum - porque em Taiwan, ao contrário do que sucede na RPC, vigoram um Estado de Direito e uma das democracias mais sólidas do mundo. Todas as consultas populares têm deixado bem claro: em circunstância alguma o povo da Formosa aceitará ser escravo ou vassalo de Pequim.

62 comentários

V. 18.04.2023

Pois, estes por cá aceitam de bom grado ser humilhados e serem vassalos de um saltimbanco com 9 dedos.
Pedro Correia 18.04.2023

Lula e Bolsonaro: a mesma luta. Fervorosamente putinistas.
xarneca 18.04.2023

vassalagem pois sem a Rússia não há soja ...

«Quem se curva aos opressores mostra a bunda aos oprimidos »
Millôr Fernandes
“Brasil, condenado à esperança.”
Pedro Correia 18.04.2023

Com Lula há todo um padrão. Ele não queria a ditadura no Brasil mas aceita e aplaude as ditaduras no mundo inteiro.

Anónimo 18.04.2023

Não diga isso aos lulistas que adoram a China a Russia . Ainda estraga as cerimónias do 25 abril. LOL.
Pedro Correia 18.04.2023

O defensor da opressão russa na Ucrânia vem perorar sobre a liberdade no 25 de Abril.
Não poderia haver escolha mais acertada.

Luis 18.04.2023

São os mesmos que até ficam roxos de raiva cada vez que falam na UE e na centralização em Bruxelas mas que depois sempre esticam bem a mão ao dinheiro que de lá vem. Vergonha não é coisa que os assista definitivamente nem tão pouco honestidade e coerência.
Pedro Correia 18.04.2023

Muitos falam contra a "centralização em Bruxelas" enquanto aplaudem a supercentralização em Moscovo e a hipercentraização em Pequim.
Depende para o lado de que sopra o vento. E do que dita a cartilha.

Marques Aarão 18.04.2023

Todos os rótulos servem, do açúcar ao vinagre para a mesma massa informe.
Pedro Correia 18.04.2023

Lula, ex-preso político no Brasil, faz hoje tábua rasa dos presos políticos na Rússia e na China, como se não existissem.
Lá está ele, com a cabeça enterrada na areia. Posição incómoda: quase tenho pena dele.
Marques Aarão 18.04.2023

O general que avança sem desejar fama e recua sem temer o descrédito, cujo único pensamento é proteger seu país e prestar um bom serviço ao soberano, é a joia do reino.
Sun Tzu
Pedro Correia 18.04.2023

Bom pensamento, mas que em nada se aplica ao senhor Silva.

xarneca 18.04.2023

Net
« o Vietname reclama à China as ilhas Paracel »

Blogue Dalai Lima
« segunda-feira, 17 de abril de 2023
Vulgar de Lineu
Lula: molusco cefalópode de corpo oval muito apreciado na Rússia.» e também na China
Pedro Correia 18.04.2023

Com Lula, a democracia à escala planetária entra em campo já derrotada.
Coisa estranha, num autoproclamado campeão da democracia.

jo 18.04.2023

Deve ter notado que sempre que se aponta este tipo de incoerências a inversa também é verdadeira.
Os que clamam contra os referendos da Catalunha porque partir um país é sedição, ficam muito ofendidos quando alguém propõe reunir duas regiões doutro país.
Para estes o povo é soberano desde que diga o que eles pensam, caso contrário a soberania que vá às urtigas.
A Formosa não é reconhecida como independente por praticamente nenhum país, Portugal incluído. E isso não é de agora.
Pedro Correia 18.04.2023

Vocês reclamam para a Catalunha o que negam à Formosa, camaradas?
Claro que é muito mais fácil afrontar o governo democrático de Espanha do que o ditador Xi e a sua polícia do pensamento e os seus campos de concentração e os seus tribunais como braço do partido único.
Fazem bem em não afrontar tiranos: o céu pode cair-vos em cima da cabeça.
V. 18.04.2023

São os mesmos que fazem sindicatos em todo o lado menos nos seus países afiliados: Cuba, Venezuela, Coreia do Norte, Vietnam, Laos, China, Rússia, países islâmicos. Pior ainda: na maior parte destes países de acção imperialista, existe escravatura. Crianças são retiradas aos pais ou vendidas pelos próprios pais. E prisioneiros sabe-se lá porquê que fazem trabalhos forçados, sem direitos, sem compensação, sempre abaixo de um nível mínimo de humanidade.

E é esta gente ASQUEROSA, agrupada em quadrilhas de partidos falsamente democráticos, que pretender dar lições de moral aos outros e vem perorar na nosso triste parlamento — por isso mesmo um edifício de ética muito duvidosa.

A ausência de sindicatos em países comunistas e afiliados não significa a conquista dos meios de produção e a superação da luta de classes — significa que a sua persistência em países democráticos tem apenas como objectivo destruir o sistema democrático e liberal, porque nos regimes comunistas os problemas de classe permanecem vivos: forma-se uma classe dirigente que destrói todas as estruturas da sociedade civil e retira todos os direitos à população, transformando-os em escravos sem opinião. (E é por isto que comunismo e islamismo são faces da mesma moeda).
Pedro Correia 18.04.2023

Como disse em 1935 o camarada Estaline, tão apreciado por estes dias em Moscovo:
«O poder tem de ser forte, firme e destemido. Caso contrário, não é poder e não é reconhecido como tal. A partir do momento em que decidimos envolver-nos na política, passamos a fazer tudo, não em benefício de nós mesmos, mas somente em benefício do Estado. O Estado exige que sejamos impiedosos.»
Anónimo 18.04.2023

1935 é anterior à Conferência de Yalta.
Pedro Correia 18.04.2023

Em 1945 ele pensava o mesmo.
Anónimo 18.04.2023

O V. está mal informado.
Então na Rússia, Marrocos, Argélia, Tunísia, Irão, Turquia e Egipto não há sindicatos ? E na Indonésia ?
Agora, na Arábia Saudita e nos Emirados é que não são permitidos
V. 18.04.2023

Então na Rússia, Marrocos, Argélia, Tunísia, Irão, Turquia e Egipto não há sindicatos ?

Na Rússia não sei mas é como se não houvesse — presumo que estejam controlados. Nos outros presumo que não existem — e se existirem são certamente fachadas de coisas ainda piores. Basta pesquisar por sindicatos na Algéria, por exemplo, para perceber que só existe um que não têm actividade nenhuma. Não confundir com "trade unions" que são associações comerciais.

A única sindicância que existe no Islão é a de Aga-Khan —esse é que lhes arranja trabalho—cujo propósito é encher a Europa de muçulmanos e preparar a expansão do Islão no futuro. Como dizia um Imã bem conhecido que depois arranjou um apartamento em Londres: "não os conquistamos com armas, vamos conquistá-los com as barrigas das muçulmanas".
jo 18.04.2023

Não reclamo nem deixo de reclamar nada para a Catalunha ou para a Formosa. Pela simples razão que não sou Catalão nem habitante da Formosa.
Noto só que este amor pela liberdade dos outros é sempre muito parcial e quanto menos se arrisca mais se têm certezas e mais se reclama pela guerra. É o sindroma do general de pantufas.
Pedro Correia 18.04.2023

Eis a tal abjecta "equidistância" entre democracia e ditadura, entre liberdade e opressão, entre vítima e carrasco, entre nação violada e Estado violador a que faço alusão no Pensamento da Semana do DELITO.
Este comentário expressa bem isso. Parece escrito por aquele Jô Soares, cómico, no antigo programa 'Planeta dos Homens': «Não me comprometa...»
Entre Salazar e Delgado, no tempo da ditadura, gente assim escolheria.... Delgazar ou Salagado.
Dante apontar-lhes-ia o lugar merecido lá no reino do Além.
jo 19.04.2023

Fala da abjecta equidistância entre democracia e ditudura.
Eu falo da abjecção que é querer que outros combatam e morram em lutas onde não tencionamos arriscar nada.
É sempre bom a defender que outros devem lutar e morrer pelos seus princípios.
V. 19.04.2023

Estar preocupado com os problemas dos outros é apanágio do PCP, sempre pronto a elencar maldades atribuídas dos americanos pelos quatro cantos do mundo. Uma espécie de libertários a partir da janela do rés-do-chão.

Migang 18.04.2023

Comparar a Catalunha com a Formosa é o desconhecimento total da história de Catalunha integrada no Reino de Aragão, um dos maiores da Península Ibérica denominada pelos Fenícios e, mais tarde, com o nome de Hespania pelas Romanos. O nome de Espanha foi apropriada por Castela, no século XVIII, com a ideia da unificação total da Península, conforme o mapa do VOX.
Já agora, deveriam estudar as batalhas que Portugal travou com Castela ( e não com a Espanha ) durante a Independência de 1640/1668, e coravam de vergonha para falar com ligeireza, da reivindicação de independência da Catalunha. Se não fosse a revolta da Catalunha, principalmente no período de 1640 e 1653, nós estávamos a " hablar Castellano"
Agora percebo, porque o governo do Passos Coelho nos tirou o feriado de 1 de Dezembro. O fanatismo é o pai da ignorância. VISCA CATALUNIA LIURE!!!
Pedro Correia 18.04.2023

Acaba de revelar conhecimentos de história ao nível da instrução primária.
Parabéns. Habilita-se ao diploma da antiga quarta classe.
Migang 18.04.2023

Pois. Como dizia um Rabi Judeu o fanático é aquele que só consegue contar até 1. E quando a arrogância é associada ao fanatismo e pensamento único, lá vem a desconstrução semiótica, da resposta primária da ignorância.
Já agora, sobre a guerra de 1640/1628 não o aconselho a ler os livros da Escola Primária, mas sim escritores do "outro lado", como por exemplo Enrique F. Sicília Córdova " La Guerra de Portugal 1640/1668 "fazia-lhe muito bem. Isto é, se tiver tempo....
Pedro Correia 18.04.2023

Obrigado pela sugestão.
V. 18.04.2023

Não sei, caro Pedro, a 4ª classe antiga equivale "praí" ao 12º ano hoje em dia.
Pedro Correia 18.04.2023

Mesmo assim, estou convicto de que ele vai obter o diploma. Com uma cunha.

Francisco Almeida 18.04.2023

Devemos à revolta da Catalunha a nossa revolta de 1640. Isto é factual.
Já não será factual mas a luta da Catalunha contra Castela - é mesmo Castela, capital Madrid - pode vir a ser um trunfo quando, reconhecida a perda da nacionalidade - que é já irreversível - se desenhar o mapa da federação europeia. É que há o risco de Portugal não ficar a depender directamente de Bruxelas mas dependente de facto de Madrid, onde se situarão os orgãos da administração descentralizada europeia, como já acontece com a maioria das multinacionais que operam na península.
Pedro Correia 18.04.2023

Essa bela teoria tem um grande problema de base.
A maioria dos habitantes da Catalunha é contrária ao separatismo - nem o futebol é excepção.
O povo é quem mais ordena. Tanto pior para os separatistas.
Migang 18.04.2023

Como é que sabe que a maioria dos Catalães são contra a independência? Houve um referendo que foi violentamente reprimido ( não me venha com a Constituição Espanhola ), Ou vai-me falar de sondagens efetuadas pelo governo de Madrid? Se é factual a maioria dos Catalães ser contra a Independência, é fácil: o Governo de Madrid, que autorize um referendo livre. Era a prova dos nove. Enquanto não deixar, essa teoria da maioria vale zero.
Já agora, se em 1640 houvesse um referendo, a maioria do povo português votava contra a independência.
Pedro Correia 18.04.2023

Você também saberia se estivesse atento aos actos eleitorais que têm ocorrido nos últimos 45 anos na Catalunha.
A propósito: a actual Constituição espanhola - ao contrário da portuguesa - foi sufragada em referendo. A percentagem mais elevada de adesão ocorreu precisamente na Catalunha: superior a 90%.
https://elpais.com/politica/2013/12/01/actualidad/1385925248_451113.html
Migang 18.04.2023

1 - Também deve saber como foi sufragada a Constituição Espanhola. Foi um pacto para acabar com o franquismo e, portanto, muito limitada. É por isso que a direita e a extrema direita Espanhola na querem a sua revisão.
2 - De certeza, não sabe quem governa Catalunha, pois não? Que a sua maioria, de uns tempos para cá, é de partidos independentistas. Razão pela qual o Estado Espanhol e toda a direita TEM HORROR AO REFERENDO, não é verdade?-
Pedro Correia 18.04.2023

«Devo saber»?
Claro que sei.
A Constituição espanhola (ao contrário da portuguesa, que nunca foi a votos), só entrou em vigor após ter sido sufragada e legitimada pela consulta popular mais participada de sempre. E a percentagem maior de apoio nas urnas, desta lei fundamental que vigora desde 1978, foi obtida na Catalunha.
Tomáramos nós, em Portugal, ter o grau de democracia existente em Espanha.
Migang 19.04.2023

1 - Aquando a votação na Constituição Espanhola, a Catalunha e outras Comunidades Hispânicas, vinham de uma feroz perseguição a tudo que lhe dizia respeito como o problema da língua, ensino, repressão, liberdade, autonomia, etc, etc, pelo regime Franquista.
2 - Era pois, fácil verificar que os Catalães e outros povos Hispânicos votassem no mal menor, que era a Constituição, que lhes dava uma certa autonomia.
3 - Mas, mesmo assim, só houve 52% de votantes e desse eleitores votaram 89% na Constituição.
4- Quanto à democracia Espanhola ser melhor que a portuguesa, deixo-lhe este texto de alguns meses atrás:
"O Tribunal Constitucional de Espanha decidiu, na segunda-feira à noite, impedir o debate e votação de uma iniciativa no Senado, numa decisão inédita na democracia espanhola de ingerência na atividade parlamentar."
5- Já agora, sei onde foi buscar a história dos 90%, mas não costumo ler pasquins como o Observador, por uma questão de sanidade mental.
Com os meus cumprimentos
Atentamente.
Pedro Correia 19.04.2023

Percebe-se que ler jornais não é o seu forte, pois exibe sinais exteriores de ignorância.
Não sei como se informa. Por sinais de fumo? Ouve a porteira do seu prédio? Contam-lhe os boatos lá do bairro?
Talvez não seja má ideia optar por um método alternativo a qualquer desses.
Migang 19.04.2023

Por acaso leio muitos jornais e...livros. Mas costumo ler mais estrangeiros, porque à exceção de um, que é de centro-esquerda e tem alguns artigos razoáveis, como é o caso do Publico, os outros são todos, mas todos, de direita, alguns com laivos de extrema direita. Costumo dizer, aos meus amigos, que o melhor jornal português é o EL PAIS. Veja lá. Portanto, sobre a ignorância de jornais estamos conversados. Continue a ler o jornal do ex-maoísta - que foi corrido do jornal Público, por razões óbvias - agora , pago a peso de ouro por grupos económicos, para continuar a aldrabar e a seguir de guião, como o fazia, quando lia o Livrinho Vermelho do " tio Mao " . O catecismo é o mesmo. Só que mudou de margem.
Aliás, como muito boa gente da extrema esquerda de Abril/74. Passaram-se para a outra margem, mas continuam a debitar as mesmas asneiras. Alguns até estão no Parlamento. Eu conheço-os muito bem. Mas já estou vacinado. Mas dá-me um certo gozo. E então, quando me chamam ignorante. É um fartote. Gozo mesmo. Não há nada como voltarmos ao velho Freud. Está lá tudo..
Pedro Correia 19.04.2023

Você não anda bem da cabeça.
Trago-lhe aqui um recorte do 'El País' que desmente a sua arenga e você desata a dizer que não lê "pasquins da direita". Depois diz que só gosta do 'El País'.
Enfim, "debater" com gente assim é impossível.
Já que "lê livros", experiente um de auto-ajuda.
E vá lendo as bulas dos medicamentos.
Migang 19.04.2023

Você sabe muito bem que o El País, quanto às questões da Catalunha é diferente das minhas. Posso gostar de um jornal, mas não concordar com tudo. Nunca comprei o LUTA POPULAR. Aliás como compro o jornal Expresso desde o n.º 1 ( tenho guardados os 100 primeiros números ) e não concordo com mais de 90% do que lá se escreve, principalmente do nosso consócio da penúltima página Henrique Monteiro. Não sei se está a perceber.
De qualquer forma, mostre-me lá o recorte do El País. Não o vi. O seu argumento não foi do El Pais, mas sim do vosso " El Observador" do ex.maoista.
Pedro Correia 19.04.2023

Desisto.
Vá lá ler as bulas.
Anda a tomar qualquer coisa com efeitos secundários chatos.
Migang 20.04.2023

Pois. Felizmente não leio bulas, porque até agora, não tomo medicamentos, principalmente para a cabeça. Mas conheço muita gente que só fala disso. Porque será?
Pedro Correia 20.04.2023

Ainda a falar do mesmo?
Você não anda bem.

Alexandre N. 18.04.2023

O gl9obalismo na sua versão " comunista" está em expansão e não é o WOKISTA Biden e a sua miserável pandilha que o vai impedir.
Pedro Correia 18.04.2023

Reservo expressões como «miserável pandilha» para ditadores, não para políticos legitimados pelo voto democrático.
Para o ditador Xi.
Para o sinistro Assad.
Para o aberrante Lukachenko.
Para o genocida Putin.
Para a teocracia homicida do Irão.
Anónimo 18.04.2023

Legitimados por votos democráticos quer dizer em eleições gerais?
Pedro Correia 18.04.2023

Claro. Queria o quê? "Legitimação" por votação unânime no Comité Central?
Anónimo 18.04.2023

O que quer dizer "wokista"? "Woke" é o passado de "wake", "acordar". Logo "woke" significa "acordou". Logo "wokista" significa "acordouista"? Palavras estranhas que a direita inventa, sempre a assassinar a língua portuguesa.
Pedro Correia 19.04.2023

Candidata a uma das frases mais idiotas do ano nestas caixas de comentários: «A direita sempre a assassinar a língua portuguesa.»
Mesmo tendo concorrência feroz.

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