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Delito de Opinião

9 comentários

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    Gulf Centre - Human Rights? 25.09.2015

    Jornalismo de 1ª grandeza, bem assente na informação de uma instituição oficial do regime saudita - o "Gulf Centre for Human Rights".

    Human rights na Arábia Saudita, é quando têm a clemência de deixar Human lefts.
    Quando cortam à esquerda e à direita, pois nesse caso não saem notícias.

    Não interessa, quando a cegueira ataca.

    O Assad caiu tão baixo no ranking dos torcionários tolerados pelo ocidente, que até os sauditas já o acusam de tortura.
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    Pedro Correia 25.09.2015

    Nem uma palavra sobre o crime: só considerandos de ordem política, blablablá. Para certas pessoas, a ideologia comanda tudo. Daí ao grito "Morte aos traidores!", do MRPP, vai um curto passo. No limite, "traidor" é tudo quanto mexe.
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    Pró fundo 25.09.2015

    Num país completamente arrasado, nem uma única palavra sobre o genocídio conduzido pela política ocidental e dos países do golfo para tentar depor Assad.

    Não. O que interessa mesmo é saber o que aconteceu a um cartunista que escrevia contra Assad e que desapareceu em 2012. Já os que escrevem contra o regime saudita, esses estão todos bem de saúde.
    O Golfo recomenda-se como referência de direitos humanso.

    O que interessava era tirar Assad de lá, tal como era tirar Gadafi da Líbia. Foi tudo formidável, maravilhoso. A Líbia também está óptima, e o Egito então, esse está lindo!

    8 milhões de refugiados depois, ora diga lá se não valeu a pena ter as agências secretas a inventar mais primaveras deste calibre.

    Há gentinha para quem as evidências de merda nunca são suficientes para o seu nariz. Deve ser do faro muito apurado.
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    Pedro Correia 25.09.2015

    É o que eu chamo um comentário obsceno - típico de muitos anónimos, sem coragem sequer para assumir a obscenidade que no fundo os envergonha.
    A ditadura síria prende um cartunista cuja única arma era um lápis. Mete-o numa cela, onde acaba por morrer após ter sido alvo de torturas.
    E você fala... em geopolítica. Sem condenar a ditadura. Pelo contrário, justifica e "compreende" o tirano, enquanto critica quem o combate. Sem sombra de pudor.
    Qualquer salazarista puro e duro teria reagido assim quando a PIDE matou o escultor José Dias Coelho. Qualquer fã do Pinochet teria reagido assim quando o Victor Jara foi assassinado. Justificando tudo pela geopolítica e assegurando que o melhor era manter a ditadura senão ainda surgiria outra coisa eventualmente pior.
    Obsceno e repugnante.
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    mas 25.09.2015

    : mas afinal é obsceno o que se passa na Libia ou não? Com Kaddafi, sabemos que era. Mas e agora, sem ele?

    : afinal o problema era o Kaddafi ou são os franceses e americanos a tratarem dos seus negócios em território alheio usando mercenários?

    : o que é que o cartunista torna Assad em mais ou menos criminoso? Quem mata 100 mil passa a mais criminoso por matar 100 mil e um?

    : grande coragem a do Pedro Correia em alinhar com o internacionalmente correto. Está a correr grandes riscos, arrisca a ter o Assad à perna, veja lá, nem sei se consegue dormir assim.

    : faça o favor de não ser ridiculo.
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    Pedro Correia 25.09.2015

    Muda o pseudónimo, mas continua o mesmo discurso. Em louvor da criminosa ditadura síria.
    Parecem vários anónimos, mas é só um. E faz bem em permanecer anónimo, pois defende o indefensável.
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    William Wallace 26.09.2015

    A morte de Kadaffi e Saddam ás mãos das potências internacionais e com o beneplácito das monarquias do golfo (á excepção da Jordânia) já provocou mais sofrimento e mortes que o que as mesmas alguma vez poderiam ter causado.

    Quem se recusa a ver isto NÃO É SÉRIO e contribui todos os dias para que milhões continuem a sofrer e não satisfeito agora quer espalhar o caos pela Europa.

    P.S. - Já somos 2 anónimos Pedro Correia neste post e felizmente existem dezenas de milhares de Portugueses que sabem pensar entre os quais este que diz :

    ""As grandes potências ocidentais esqueceram-se de uma regra de prudência governativa: de entre dois males, deve escolher-se o mal menor", frisou, dando como exemplo a atual situação do Iraque, "que vai de mal a pior e talvez estivesse melhor sob o governo de um ditador que foi enforcado", Saddam Hussein ."

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    Pedro Correia 26.09.2015

    Acho sempre interessante aqueles que celebram a queda da ditadura em Portugal (não é o seu caso, presumo) mas que, de cravo vermelho ao peito, combatem as quedas de outras ditaduras dizendo que seria preferível aqueles povos continuarem a ser apascentados por tiranos. "Depois do ditador, o dilúvio", advertem.
    Em Portugal, durante meio século, não faltou também quem dissesse isso. Sem a hipocrisia, valha a verdade, de usar cravo vermelho na lapela.
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