Livros de cabeceira (3) - série II
Tenho comprado poucos livros em papel. Como a maior parte das pessoas amantes de leitura, prefiro os livros com folhas aos livros digitais, mas, por uma questão de logística e facilidade de transporte, quase todas as minhas aquisições têm sido e-books da Wook, da Kobo ou da Biblio.
Apesar de pensar que iria ter todo o tempo do mundo para me dedicar à leitura, às viagens, aos passeios pedonais, à descoberta de pequenos tesouros históricos e paisagísticos no meu país e a novas aprendizagens, acabei por verificar que o tempo disponível não é muito. Entre cuidar dos netos, a hidroginástica, as compras, os exercícios culinários e outras tarefas domésticas, etc. não sobra assim tanto tempo.
E ler na cama é, para mim, uma prática condenada à partida, porque adormeço com grande facilidade. Vou lendo meia dúzia de páginas por dia e espero que Setembro me traga as duas semanas de farniente, aquele ócio que guardo ciosamente para pôr em dia a escrita e as leituras.
O meu cunhado de Braga, que veio de visita, deixou-me dois presentes. Ambos se enquadram nas minhas preferências, de autor e escrita. “A Troca” de John Grisham é a continuação de “A Firma" volvidos quinze anos. Gabriel Garcia Márquez dispensa apresentações. “Vemo-nos em Agosto” é um excelente romance, fácil de ler e muito agradável. Ambos os livros são para ler, enquanto os outros são para ir lendo.
Hoje, estou esperançada de ganhar mais três ou quatro livrinhos de presente, mas, desconhecendo quais serão, pronunciar-me-ei sobre eles numa outra ocasião. Boas leituras.