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Delito de Opinião

Leituras ao domingo

Diogo Noivo, 21.02.16

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“O príncipe que é generoso e cumula de benefícios os súbditos acabará, quando esgotar o que tem, por lhes exigir mais impostos, acabando assim com a fama contrária à que orientou a sua acção. Em contrapartida, o que é poupado e não distribui benefícios, a princípio, ganha fama de mesquinho, mas, em vindo a guerra ou outra calamidade, é capaz de as enfrentar sem ter de sacrificar o povo, adquirindo assim a fama oposta.”

 

Diogo Pires Aurélio (2012), “A fortuna, ou o imprevisível em política” in António Bento (org.), Maquiavel e o Maquiavelismo, Coimbra: Almedina, p. 90.

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