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«Logo que rebenta a guerra [I Guerra Mundial], os políticos portugueses aproveitam imediatamente a situação para ensaiarem uma aproximação à Inglaterra, entrando no conflito. A ideia dos republicanos é desviar as atenções das suas falhas de governação, garantindo a sua permanência no poder. Mas os britânicos, monárquicos convictos, olham com desconfiança para a jovem república, imposta por meio de um regicídio, e ignoram as iniciativas diplomáticas lusitanas para a entrada na guerra. (...) O Governo de Bernardino Machado decreta, a 18 de Agosto de 1914, o envio de dois destacamentos para as grandes colónias africanas de modo a garantir a sua segurança. (...) Assim, a 11 de Setembro, saem de Portugal as duas forças expedicionárias, uma para Moçambique e outra para Angola, esta última comandada por um veterano da guerra colonial de Angola, o tenente-coronel Alves Roçadas.»
Rui Natário, As Grandes Batalhas da História de Portugal (1914), pp. 370-71
Ed. Marcador, 2013
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