Leituras
«O povo sempre foi cornudo e continua cornudo: a diferença é que o fascismo pendurava só uma bandeira nos cornos do povo e a democracia permite que cada um pendure a sua, da cor que mais lhe agrada, nos seus próprios cornos... Não são apenas alguns homens que nascem cornudos, são também povos inteiros; cornudos por antiguidade, geração após geração.»
Leonardo Sciascia, O Dia da Coruja (1961), p. 56
Ed. Presença, 2024. Tradução de Filipe Guerra