Leituras
«(...) as mulheres não morrem como os homens dado faltar-lhes o mesmo peso de medo na carne, a mesma espessura nos ossos de inocência e solidão: transformam-se em fantasmas ou nem fantasmas, coisas vagas, fosforescências que rondam de quarto em quarto nos gestos e no modo de caminhar que possuíram em vida (...)»
António Lobo Antunes, O Esplendor de Portugal, p. 107
Ed. Publicações Dom Quixote, 1997