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Delito de Opinião

Leituras

Pedro Correia, 31.05.20

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«Costumava julgar os rostos consoante a sua capacidade de reterem a luz. Era a falta de luminosidade num rosto - até mesmo a ausência de uma promessa de luz - que lhe lembrava, tristemente, a desumanidade do homem para com o homem.»

John Cheever, Parece Mesmo o Paraíso (1982)pp. 90-91

Ed. Relógio d'Água, 2009. Tradução de Maria Carlota Pracana. Colecção Ficções

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