Leitura recomendada (sobre a Ucrânia)
David Brooks, The New York Times:
«Os ucranianos têm sido nossos instrutores e inspiradores. Devemos-lhes muito. Lembraram-nos não apenas o que significa a crença na democracia, na ordem liberal e na honra nacional, mas também como é importante agir com bravura na defesa destes princípios.»
Guy Sorman, ABC:
«Pretender que a Ucrânia não existe e é uma província russa, como afirma Putin, é tão absurdo como afirmar que a Bélgica, a Suíça, o Quebeque ou o Senegal deveriam reverter para França porque ali se fala francês. Tal como é absurdo dizer que as fronteiras da Ucrânia devem ser questionadas por serem artificiais.»
Javier Marías, Corriere della Sera: «Tenho a certeza de que a Rússia acabará isolada e arruinada, seja qual for o desfecho desta guerra. É uma consolação escassa e triste. Um país com uma economia destruída, destinado a provocar menos medo no futuro.»
Ma Jian, El Mundo: «A guerra tem vindo a deixar claro, uma vez mais, que os dois grandes países totalitários são a Rússia e a China. Esta lição é vital para a sobrevivência das liberdades e força o mundo a repensar as prioridades da diplomacia.»
Yuval Noah Harari, L' Express: «Putin pode impor-se militarmente na Ucrânia, de modo sangrento. Há já centenas de mortos civis, mas pode haver centenas de milhares de vítimas. Basta ver o que aconteceu na Síria: não esqueçamos que Putin é responsável pelos bombardeamentos em Homs e Alepo. Receio uma escalada de violência similar na Ucrânia. Mas a longo prazo, quando observamos a feroz resistência dos ucranianos, parece-me evidente que eles jamais aceitarão o fim da sua nação nem a subordinação à Rússia.»