O meu filho mais velho, que entrou agora na universidade, recusou-se a ler Os Maias. Nem sequer leu aquelas súmulas que são publicadas para alunos a ensinar-lhes o básico daquilo que deveriam ter lido. Para responder nos exames recorreu a cábulas que a mãe lhe fez.
Tal como não leu Os Maias, também não leu nenhuma das outras obras de leitura obrigatória.
Ele lê; mas coisas que lhe interessam e atuais. Não lê velharias.
Eu, que embirro com o Eça, leio-o sempre só pelo prazer de ter motivos para embirrar com ele. Só para ter o prazer de lhe dizer que o Camilo era melhor! Mas leio sempre.