Lápis L-Azuli
Hoje lemos Julia Navarro: "O Menino que Perdeu a Guerra".
Passagem a L' Azular: "Não temos qualquer poder sobre o passado. Ninguém o tem. Por isso não faremos muito mais do que sofrer, se insistirmos em rever o que fizemos e o que poderíamos ter feito."
Assim é. O que fizemos ou deixámos de fazer, ficou feito, é definitivo. Aconteceu num momento no tempo ao qual é impossível voltar. Deixámos lá a marca da nossa decisão, do livre arbítrio que comanda a nossa vida, pensada ou impensadamente. Não chorar sobre o leite derramado é uma frase feita, mas vera. Podemos sim tentar minimizar o impacto das decisões tomadas, mas para isso é preciso admitir que erramos e admitir o erro é de tudo o mais difícil.