Lápis L-Azuli
Hoje lemos Joseph Roth, "A Marcha de Radetzky"
Passagem a L' Azular: "Era assim que as coisas eram naquela altura. Tudo o que cresceu levou tempo a crescer, e tudo o que pereceu levou muito tempo a ser esquecido. Mas tudo o que existiu deixou os seus rastos, e as pessoas viviam de memórias tal como agora vivem da capacidade de esquecer rápida e enfaticamente."
Como diria a velhinha anedota sobre os computadores portugueses (antecipando o Magalhães, quem sabe?): os computadores no geral têm memória, mas os portugueses têm apenas uma vaga ideia.
Se pensarmos que na A.R. todos têm computador, não admira que os políticos sejam de má memória e se esqueçam tanto de coisas importantes.