Lápis L-Azuli
9/11
Hoje lemos: Isaac Assimov, "Eu, Robô".
Passagem a L-Azular: "Cada período do desenvolvimento humano teve o seu tipo particular de conflito humano – a sua própria variedade de problemas que, aparentemente, só podiam ser resolvidos pela força. E de todas as vezes, o que é bastante frustrante, a força nunca resolveu realmente o problema. Em vez disso, persistiu durante uma série de conflitos e depois desapareceu por si próprio – qual é a expressão? ah, sim, “não com um estrondo, mas com um gemido”, à medida que o ambiente económico e social mudava. E depois, novos problemas e uma nova série de guerras".
Quando a força supera toda a razoabilidade, deixa de ser razão. A maior parte dos conflitos armados começaram com nada particularmente importante e os rastilhos inflamaram-se, multiplicaram-se e escalaram, vítimas do fanatismo dos intervenientes. Ainda hoje assim é.
Faz hoje precisamente 23 anos estava com a minha família na mesma localidade em que agora me encontro. Vimos o segundo embate em directo. E soubemos logo ali que tudo iria mudar. E mudou. Mas não foi para melhor, a perfídia não deixou margem para a diplomacia. A força não resolveu nem resolverá qualquer problema criado pela iniquidade de mentes totalitárias. A guerra também não.