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Delito de Opinião

Lápis L-Azuli

Maria Dulce Fernandes, 18.05.24

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Hoje lemos: Erin Litteken, "A Guardiã da Memória de Kiev".

Passagem a L-Azular: “Não se trata de fazer com que produzamos mais alimentos”, disse ele, quando a impossibilidade de sobrevivência se tornou subitamente dolorosamente clara para ambos. “Eles querem que todos nós morramos.”

- “Execução pela Fome.”

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"A falta completa de alimentos causa sintomas que aparecem gradativamente e se agravam ao longo dos dias, sendo os principais:

  • Diminuição da barriga, principal região do corpo que armazena gordura;
  • Pele fria, seca, pálida, fina e sem elasticidade;
  • Redução da musculatura e aspecto envelhecido;
  • Ossos salientes devido à magreza;
  • Cabelos secos, quebradiços e que caem facilmente;

Um adulto pode chegar a perder até metade do seu peso antes de morrer de inanição."

Quando qualquer ser vivo deixa de se alimentar, neste caso particular os humanos, quando é negado ao corpo o  fornecimento  do essencial: a energia viabilizada pela glicose, pode existir o perigo da morte por inanição.

É necessária a ingestão de cerca de 1700 calorias diárias apenas para manter o metabolismo que produz essa energia. Sem as calorias dos alimentos, o organismo automaticamente procura nas suas reservas, fazendo praticamente com que as células se alimentem da glicose e  dos carboidratos do tecido gorduroso.

Com falta de glicose, ou seja, sem energia, o cérebro também vai perdendo a pouco e pouco as suas faculdades de orientar o corpo. A pessoa sente tonturas, enjoos, náuseas e tem dificuldade para raciocinar. Assim que percebe que tem pouco "combustível" para manter a máquina  em actividade, o cérebro começa a enviar sinais para que cada órgão economize energia e passe a trabalhar menos. 

No fim, se o organismo usar todos os seus próprios recursos até ao esgotamento e a inanição persistir, a máquina pára e a pessoa morre. 

Foi assim com milhões de pessoas. Inacreditavelmente continua a ser.

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