Lápis L-Azuli
Hoje lemos: Luis Zueco, "O Mercador de Livros".
Passagem a L-Azular: “- Escusado será dizer que o talento não está relacionado com a fé, nem com a bondade, são coisas muito distintas. Por isso, há que ser prudente na hora de julgar um homem; o mais tonto pode ser um artista habilidoso ou o mais cruel ser um bom governante, o ser humano é assim... contraditório e incompreensível na sua história.”
É o mesmo que dizer que não se deve julgar um livro pela capa, porque todo o conteúdo encerrado naquelas páginas cheias de letras apensas, maiúsculas, minúsculas, direitas e tortas, só se poderá conhecer se lhe dermos a hipótese de o ler, de o descobrir letra a letra.
E depois é como tudo. Existem grandes livros em qualidade e quantidade de folhas, de autores consagrados, que são de leitura obrigatória, e existem romances humildes, únicos e singelos, que são de leitura de tal modo aprazível que, no final, nos sabem sempre a pouco.