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Delito de Opinião

Lápis L-Azuli

Maria Dulce Fernandes, 10.06.23

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Hoje lemos: Carlos Ruiz Zafón, " O Jogo do Anjo" 

Passagem a L-Azular: "Este lugar é um mistério. Um santuário. Todos os livros, todos os volumes que vês à tua frente, têm alma. A alma de quem os escreveu, a alma daqueles que os leram e viveram e sonharam com eles. De cada vez que um livro muda de mãos, de cada vez que alguém desliza o olhar pela suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se mais forte. Neste lugar, os livros de quem já ninguém se lembra, os livros que ficaram perdidos no tempo, vivem para sempre, à espera de chegar às mãos de um novo leitor, de um novo espírito..." Infere heresia. Deveria ler-se: "Os livros são coisas e as coisas não têm  alma."

Não obstante serem estáticos, os livros fazem-nos sonhar e podem tornar-nos viajantes de vidas. Viajar na vida de muitos personagens pode ser uma fuga à realidade, mas  permite largar a pele que vestimos e vestir tantas outras e tão diferentes e coloridas na essência e no tom. Ser viajante de vidas concede a ninguém ser alguém, motiva o fraco a ser forte e traz alegria à tristeza, sem bilhete e com todas as paragens a que cada um se permitir. 

(Imagem Google)

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