Já não há paciência
Para a palava maldição e para esta tendência tão portuguesa de justificar desaires próprios com a suposta intervenção de forças ocultas. Basta percorrer os olhos pelas capas dos jornais de hoje e lá salta o famigerado lugar-comum que nada explica e dá uma imagem muito pálida do nosso talento jornalístico:
«Maldição» (Record)
«Derrota na maldição dos penáltis» (Correio da Manhã)
«Beto foi maldição que chegue» (O Jogo)
«A maldição de Beto Guttman» (Jornal de Notícias)