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Delito de Opinião

Inquietações

Diogo Noivo, 25.09.19

No Jornal da Noite de ontem, a SIC apresentou a cabeça de lista do Livre em Lisboa como “mulher, afrodescendente e gaga”. São três características inócuas, absolutamente irrelevantes para aferir a experiência e a competência da pessoa para o exercício de funções públicas. Mas este é o novo normal. A política nacional – e não só – parece içar os seus candidatos com base em atributos e especificidades de uma irrelevância olímpica.

Ao reduzirem os candidatos a caricaturas, partidos e comunicação social contribuem para os males da democracia. E, claro, depois andam às aranhas para perscrutar as causas da abstenção e do crescimento eleitoral de retóricas simplistas.

4 comentários

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    V. 25.09.2019

    Lamentável lamentável é que os zarolhos já não tenham direito a nada. Antigamente ser zarolho era um posto.
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    Pedro Oliveira 25.09.2019

    Direito à indignação (no Delito de Opinião).
    Na próxima ocasião
    Não invocar um zarolho em vão.
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    V. 26.09.2019

    Eu estava a pensar no gajo dos Radiohead, no Miguel Strogoff, sei lá, no Camões. No Panoramix, até! (esta é pró Vorph)

    Tudo gente grandiosa e célebre.
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