Home alone
Hoje, por razões que pouco importam, passei o dia em casa.
Li no on-line de vários jornais o drama do quadro do Miró, os estudantes que querem ser, acham que têm direito, a ser humilhados, o Miguel Sousa Tavares a pontificar sobre o Facebook como lugar para encontrar putativos namorados ou namoradas.
E ainda: Xanana Gusmão lança um livro.
Li sobre o testamento que Nelson Mandela deixou escrito e que é de uma enorme inteligência, digo eu por experiências idiotas com partilhas de bens. Tudo isto e mais umas coisas sem ligar a televisão. Choveu horrivelmente, o que torna mais difíicl a tarefa de aliviar o cão, mas tudo bem, parece que precisamos de chuva e que vamos ter muita nos próximos tempos.
Dizem os cientistas que o tempo está a mudar. Ok. A minha avó já o diz há mais de dez anos.
Não foi um dia perdido, nada disso, e não me estou a queixar.
Quem se queixou foi o miúdo mais novo que foi revistado na escola.
Para minha felicidade não tinha nada de suspeito consigo.
Há dias em que não vale a pena querer saber do mundo? Nunca acreditei nesta ideia, ou no isolamento, mas começo a ajustar-me aos seus méritos.