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Delito de Opinião

Hoje é dia de

Maria Dulce Fernandes, 26.03.23

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Hoje celebra-se O Dia do Livro Português 

«Esta data foi criada pela Sociedade Portuguesa de Autores para destacar a importância do livro e da língua portuguesa em todo o mundo. Foi escolhida pois foi neste dia, em 1487, que se imprimiu o primeiro livro em Portugal: o “Pentateuco”, em hebraico. Saiu das oficinas do judeu Samuel Gacon, em Faro.

O primeiro livro escrito em português foi impresso no Porto, dez anos depois. Produzido pelo primeiro impressor luso, Rodrigo Álvares, intitulava-se “Constituições que fez o Senhor Dom Diogo de Sousa, Bispo do Porto”.

Alguns grandes livros escritos em português:

  1. Os Lusíadas – Luís de Camões
  2. Os Maias – Eça de Queirós
  3. Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco
  4. Mensagem – Fernando Pessoa
  5. Auto da Barca do Inferno – Gil Vicente
  6. Memorial do Convento – José Saramago
  7. Sermão de St. António aos Peixes – Padre António Vieira
  8. Peregrinação – Fernão Mendes Pinto
  9. As Pupilas do Senhor Reitor – Júlio Dinis
  10. Bichos – Miguel Torga
  11. Viagens na Minha Terra – Almeida Garrett
  12. Aparição – Vergílio Ferreira
  13. Rimas – Bocage
  14. O Livro de Cesário Verde – Cesário Verde
  15. Clepsidra – Camilo Pessanha
  16. Gaibéus – Alves Redol
  17. Balada da Praia dos Cães – José Cardoso Pires
  18. Mau Tempo No Canal – Vitorino Nemésio
  19. As Mãos e os Frutos – Eugénio de Andrade
  20. A Sibila – Augustina Bessa-Luís 
  21. Pena Capital – Mário Cesariny
  22. O Medo – Al Berto
  23. A Colher na Boca –  Herberto Helder
  24. Felizmente Há Luar! – Luís de Sttau Monteiro
  25. Sinais de Fogo – Jorge de Sena
  26. Charneca em Flor – Florbela Espanca  
  27. Poesia – Sophia de Mello Breyner Andresen»

 

Como quase todos os que começamos a juntar letras para formar palavras e palavras para formar frases, aprendi a ler pela Cartilha Maternal, de João de Deus. Creio que de todos os livros grandes ou pequenos, escritos em português, esse foi lido por milhões de almas. Talvez merecesse figurar entre os maiores, não por ser épico, ou por ser poético, ou por ser romântico ou por ser crítico, mas apenas porque foi o único que nos deu as bases para ler todos os outros. 

A lista acima é omissa em muitos e bons autores, segundo a minha perspectiva de leitora, mas entendo o porquê de os clássicos terem a intemporalidade que os faz quase obrigatórios.

 

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Hoje é O Dia Mundial do Cacau

«Sendo a principal matéria-prima para a produção do chocolate, o cacau é um fruto típico da América Central e do Sul, mas também amplamente encontrado em várias regiões de África e Ásia

O cacau era utilizado pelos maias como oferenda aos seus deuses: a semente era processada e moída, transformando-se numa pasta. Depois, adicionava-se água, pimenta e farinha de milho — essa seria a primeira receita de chocolate.

Também servia como moeda de troca para os povos maia e asteca, havendo relatos históricos de que, para eles, o cacau era mais valioso do que ouro ou prata.

Após 1400, os astecas dominaram os maias e a receita do chocolate sofreu modificações. Faziam então uma bebida acrescentando água, mel, pimenta e outras especiarias, com os nomes de “xocoatl” ou “cacauhalt”, que significam água amarga ou água do cacau. Era uma bebida afrodisíaca, de sabor amargo e apimentado.

Em 1528, os colonizadores espanhóis trouxeram o fruto para a Europa, onde  começou a ser adoçado e misturado com canela e baunilha para fazer uma bebida quente. Por volta de 1700, adicionaram-lhe leite. A receita do chocolate foi evoluindo até chegar às fórmulas actuais.»

 

Se é do cacau que vem o chocolate, pouco mais há a dizer, a não ser que é espectacular. E creio que se mais há para dizer, já se disse, já todos aqui o disseram em postais semelhantes que celebram dias repetidos, global, mundial, internacional ou nacionalmente.

(Imagens Google)

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