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Delito de Opinião

Hoje é dia de

Maria Dulce Fernandes, 18.03.23

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Hoje é O Dia Mundial da Reciclagem

«Jornais, garrafas plásticas de água, latas de refrigerante, caixas de cereal e caixas de leite são alguns dos produtos mais recicláveis que usamos todos os dias. 

Desde que este se tornou num dia reconhecido pela ONU, em 2018, milhões de pessoas e empresas uniram-se para aumentar multiplicar a reciclagem. Num cenário de aquecimento global, potenciado pelos nossos maus hábitos na gestão deste planeta que nos pertence.

Os recursos naturais estão ameaçados à medida que a poluição também contribui para as mudanças climáticas. Por isso foi instituído este Dia Mundial da Reciclagem. Muitas pessoas, organizações e governos apostam na agenda verde global, conscientes de que este é o modo certo de agir.»

 

A definição da palavra reciclar é "Transformar material  usado para uma nova utilização" e como tal não somos nós, os utilizadores, quem recicla, mas somos quem tem o dever de preparar os materiais de despejo, resíduos ou refugo  para que posteriormente possam ser reciclados. Sinto-me confortável em dizer que por cá cumprimos e que se o fim das lixeiras a céu aberto na realidade funcionou desde Janeiro de 2022, estamos todos de parabéns. 

 

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Hoje é O Dia da Deusa da Fertilidade

«Esta data gira em torno da antiga tradição dos deuses dotarem o ser humano com o dom da procriação. Mesmo quem não tem nem quer ter filhos pode associar-se a este dia.

Não faltam casos em que os casais não conseguem conceber devido a factores biológicos ou problemas de saúde reprodutiva. A fertilidade, neste contexto, torna-se ainda mais relevante.

Afrodite era a deusa grega relacionada com a fertilidade: a ela foram dedicadas muitas oferendas dos crentes do seu tempo. Homero acreditava que Afrodite era filha do todo-poderoso Zeus. 

Em 1963, o biólogo britânico Robert Edwards iniciou pesquisas sobre fertilização humana em laboratório. Foram bem sucedidas. Em 25 de Julho de 1978, no Reino Unido, nasceu o primeiro bebé concebido por fertilização in vitro: Louise Brown, hoje com 44 anos.»

 

A fertilidade sempre foi um assunto sério desde os primórdios da humanidade. Diz o povo que o sangue fala mais alto e como tal passar "o seu sangue" é criar descendência, dar continuidade à linhagem, ser recordado e venerado. Mulheres que não conseguiam engravidar eram ostracizadas e como tal tentavam-no por todos os meios, inclusivamente os rituais pagãos a que se entregaram desde sempre muitas fêmeas ditas estéreis. É incrível como nunca se equacionou que a esterilidade poderia ser masculina, que presentemente se sabe ser em 30% a causa de infertilidade entre os casais. O relógio biológico é o grande ditador da maternidade e também da paternidade, e é ele quem influencia a ânsia da procriação. 

Que pensaria a deusa da fertilidade dos tratamentos IVF, que são dolorosos, fatigantes, dispendiosos e muitas vezes infrutíferos? 

Ao que parece, Portugal está a ficar velho, envelhecido de gentes, sem sangue novo. Com tanta criança sozinha no mundo, porque não adoptar? Se se incutir respeito pela vida e pelos valores a uma criança adoptada como se aprendeu desde o berço, continua a descendência, porque o amor não deixa quebrar a linhagem.

(Imagens Google)

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