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Delito de Opinião

Hoje é dia de

Maria Dulce Fernandes, 26.02.23

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Hoje é O Dia Internacional dos Engolidores de Espadas

«Os engolidores de espadas, conhecidos como aquelas pessoas que passam instrumentos longos, pontiagudos e afiados pela boca até ao estômago, geralmente não obtêm o mesmo nível de fama e respeito alcançado por outros artistas. Talvez por isso, este dia foi criado especialmente para eles.

O mês de Fevereiro também é o Mês Nacional dos Distúrbios da Deglutição. Esta iniciativa visa angariar fundos para a pesquisa da cura do cancro do esófago e financiar o tratamento médico de engolidores de espada feridos.

Muitas luas atrás (em 2000 a.C.), faquires e sacerdotes xamãs na Índia desenvolveram esta arte para demonstrar o seu poder e vínculo aos deuses. Essa forma de arte espalhou-se depois na Europa através de Roma e da Grécia. Os jograis medievais e outros artistas de rua exibiam as habilidades nesta área. 

Alguns estudiosos admitem que os engolidores de espadas foram fundamentais para avanços médicos e científicos. Em 1868, o médico alemão Adolph Kussmaul teria usado um engolidor de espadas para inventar o endoscópio. Com o passar dos anos, estas exibições diminuíram, e mesmo em circos os engolidores tornaram-se raros. Hoje há muito poucos, mas têm direito a este dia.»

A actividade de engolir espadas confunde-se com as artes circenses. Muitos artistas da lâmina, profissionais aposentados, devem ter assentado arraias na nossa terra e de algum modo divulgado o seu mister, ou não fôssemos nós mestres na arte de engolir sapos. É claro que, como diz quem fornece o "material batraquial", parece que somos assim para o poucochinho.

 

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Hoje é O Dia das Feiras Populares

«Uma Feira Popular é a desculpa perfeita para desfrutar de uma grande festa com muitos enfeites e emoções. Basta pensar nos dias inebriantes da infância para evocar imagens de algodão doce, espectáculos divertidos e tardes ou noites divertidas. 

Por muito tempo, a Feira Popular sempre teve um ar de mistério e fascínio, provavelmente porque proporcionava certas emoções que não poderiam ser experimentadas em nenhum outro lugar.

As raízes do Dia das Feiras Populares estão nas históricas feiras itinerantes. Já em 98 d.C. o historiador romano Tácito descrevia as festas nas tribos germânicas para celebrar o fim do Inverno. Na Idade Média começaram a surgir exposições agrícolas e feiras comerciais. É justo dizer que essas foram as sementes da Feira Popular dos nossos dias.

No final do século XIX estas feiras começaram a apresentar rodas gigantes, jogos de sorte ou azar e exibições de curiosidades. Mais tarde surgiram as montanhas russas, os grandes carrosséis, carrinhos de choque... tudo o que encanta miúdos e graúdos.»

Tenho muito boas recordações da nossa feira popular, que não era itinerante, mas era espectacular para a miudagem. Eu gostava de tudo, ia em todas as atracções, comia algodão doce e bebia sempre um sumo. Ainda hoje, quando estou perto de frutas várias que cheiram realmente a fruta, a minha primeira ideia é a da feira popular. Tive pena de nunca ter levado a minha filha mais nova a experienciar uma das nossas noites mágicas, que apesar de não ter comparação com as congéneres europeias era aconchegante e divertida e muito, muito mágica.

(Imagens Google)

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