Hoje é dia de
Hoje é O Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.
«Em pleno século XXI, a mutilação genital feminina ainda é frequente sobretudo nos países da África subsariana e nos países árabes, mas também na Ásia e na América Latina. Algumas comunidades encaram-na como um rito de passagem para a feminilidade. Outras praticam-na para controlar a sexualidade e o prazer das mulheres. A ONU instituiu esta data em 2012 como forma de alertar e sensibilizar a opinião pública mundial para esta aberrante prática.
Apesar de todas as campanhas de sensibilização, cerca de 200 milhões de raparigas e mulheres já sofreram mutilação genital. E o número continua a aumentar.
A mutilação genital feminina pode afectar gravemente a saúde sexual e reprodutiva de jovens e mulheres, que correm o risco de hemorragias pós-parto, morte fetal, trabalho de parto obstruído e infecção pelo HIV. Os seus efeitos psicológicos são insidiosos e duradouros.»
Tradição? O macabro é tradição no voodoo e congéneres, no Dia dos Mortos, etc., todas as mutilações são condenáveis, porque não têm qualquer base que as justifique. Este tipo de mutilação genital não tem nem um pequeno fiapo de fundamento. É tradição? E quando as tradições estão erradas, são para manter? A escravatura era uma tradição. Os autos de fé também... continuo?
Hoje é O Dia dos Pauzinhos (Chineses)
«Uma grande parte da população mundial utiliza os pauzinhos como seu utensílio de escolha. As pessoas na China usam habilmente os pauzinhos desde 1200 a.C. Inicialmente serviam para cozinhar antes de se tornarem numa ferramenta popular para comer no Extremo Oriente. Quando nos servimos deles, esta acção envolve mais de 50 articulações e músculos diferentes. Não usamos apenas dedos e pulsos, mas também braços e ombros.
Como a comida na China antiga era escassa, os cozinheiros cortavam-na em pedaços muito pequenos para cozinharem com rapidez e economizarem combustível. Tornou-se redundante o uso de facas na mesa de jantar. Tornaram-se tão populares que, por volta do ano 500, japoneses, coreanos e vietnamitas também começaram a usá-los.
Os primeiros pauzinhos eram feitos de bambu e pareciam pinças porque estarem unidos na parte superior. Também eram conhecidos como pauzinhos tong, mas no século X evoluíram para as duas peças separadas que conhecemos hoje.»
Eu sou tong. Nunca tive jeito para articular os pauzinhos soltos. Já fazia muita comida chinesa antes do advento dos sushi e dos sachimis, e servia-a em loiça de bago de arroz e com os pauzinhos. Há, sei lá bem - trinta anos? - comprei um wok e um livro de receitas. Não me saí mal no preparo nem na apresentação, mas os pauzinhos sempre foram uma tortura. Vamos ao chinês? Podemos ir. Normalmente não é necessário, mas pelo sim, pelo não, levo sempre um elástico.