Hoje é dia de
Hoje é O Dia das Memórias
«O Dia das Memórias pretende valorizar os melhores momentos do nosso passado. É um dia propício para folhear álbuns de fotos antigas e compartilhar risos e lembranças.
As primeiras tentativas de entender a memória surgiram no tratado de Aristóteles “Sobre a Alma”. Por volta de 1880, o filósofo alemão Herman Ebbinghaus estudou a memória de um ponto de vista científico, conduzindo várias experiências. Com base no seu trabalho, classificou a memória em três tipos: sensorial, curto prazo e longo prazo.
De acordo com estudos mais recentes, o cérebro passa por três processos: codificação, armazenamento e recuperação. Embora o cérebro humano seja capaz de desenvolver memórias ainda no útero, a maioria das pessoas não consegue rastrear as memórias da infância antes dos três ou quatro anos de idade. Afinal, não ficamos todos um pouco esquecidos de vez em quando?
O Dia das Memórias está aqui para evocar os belos momentos do passado e criar outros que sejam recordados no futuro.»
Querer lembrar e não conseguir, é uma luta terrível. Saber quem é alguém, descrever a pessoa, como vive, o que faz, onde mora, a cor do cabelo, dos olhos, o tamanho do nariz, a fisionomia... e não conseguir lembrar o nome... As memórias da infância, da adolescência, tudo o que nos marcou pela positiva ou pela negativa, andam por aí algures, guardadas naquele local onde guardamos tudo o que é importante e que acabamos por esquecer onde pusemos. Mas acabam sempre por regressar, as memórias, despoletadas por um som, um odor, um sabor, um pequeno toque, uma cor ou uma forma. E são brilhantes e acalentadas, porque são nossas e são o todo da nossa vida.
Hoje é O Dia da Lata
«Sem latas, o processo de armazenamento e preservação teria sido totalmente diferente do que é hoje. A história deste dia é desconhecida, mas a história por trás da invenção das latas é bastante interessante. A ideia revolucionária de armazenar alimentos é creditada a várias pessoas no início do século XIX. Mas foi o comerciante inglês Peter Durand (1766-1822) quem registou a primeira patente para latas de conserva. Antes, já o inventor francês Nicolas Appert (1749-1841) ganhara o apelido de "pai das conservas" ao criar o método de esterilização para armazenar alimentos destinados ao exército de Napoleão Bonaparte.
Em 1858 o norte-americano Ezra Warner inventou o primeiro abre-latas, usado pelos militares dos EUA durante a Guerra Civil (1861-1865). Ao longo das décadas, as latas de conserva tornaram-se presença obrigatória nos armários de cozinha, frigoríficos e despensas. Facilitando um pouco a vida a todos nós.»
É preciso ter lata! Grande verdade. Durante a pandemia e o consequente isolamento, o tomate, o feijão, o grão, as lentilhas, as ervilhas, os cogumelos, a fruta, o leite condensado, as sardinhas, o atum, as cavalas... todos os alimentos enlatados ajudaram a preencher a dose de vitaminas necessárias e a garantir alguma variedade alimentar. Como a história nos conta, em tempos de guerra, as tropas eram alimentadas à base de comida enlatada, alguma com tanta qualidade que mesmo em tempo de paz continuou a ser produzida.
Hoje é O Dia das Pipocas
«A pipoca ganhou popularidade ao longo das últimas décadas, sobretudo no mundo ocidental, sendo consumida a qualquer hora e em qualquer lugar. Sobretudo em salas de espectáculos, como os cinemas.
Há evidências do uso precoce daquilo a que hoje chamamos pipoca há vários séculos, nos territórios actualmente denominados Peru, México e Guatemala, na América Central e do Sul. Os astecas usavam-nas para decorar roupas e criar enfeites cerimoniais, além do uso alimentar.
Exploradores franceses que viajaram para o Novo Mundo descobriram a pipoca consumida pelos nativos iroqueses na região dos Grandes Lagos. A partir daí começou a ser distribuída por outras paragens até obterem o sucesso que hoje conhecemos.»
Antigamente existia uma única qualidade de milho para pipocas, mas presentemente já existem mais de dez. Gosto de comer, gosto de fazer com as crianças. Gosto de me sentar no sofá a ver TV e a comer pipocas. Desde que por cá se tornou culto comer pipocas no cinema, a minha vontade de frequentar as grandes salas esmoreceu, mesmo quando aliciada a ver um filme em IMAX. O ruído da ruminação juntamente com o unhar e arrastar dos flocos no balde de papel, são por demais irritantes e ferem qualquer sensibilidade, mesmo a do maior entusiasta da Sétima Arte.
(Imagens Google)