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Delito de Opinião

Hoje é dia de

Maria Dulce Fernandes, 07.06.22

No dia 7 de Junho celebra-se O Dia Mundial da Segurança Alimentar

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"Assinala-se hoje, 7 de Junho, o segundo Dia Mundial da Segurança Alimentar, sob o tema “Segurança dos alimentos, um assunto que diz respeito a todos”. A efeméride visa chamar a atenção e inspirar acções que contribuam para a prevenção, detecção e gestão dos riscos transmitidos pelos alimentos, contribuindo para a sua segurança e, desta forma, para a saúde pública, mas com impacto noutras áreas como a economia, a agricultura e o desenvolvimento sustentável. O Dia Mundial da Segurança Alimentar é uma iniciativa conjunta da Organização Mundial da Saúde e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura. 

O conceito de risco é de forma genérica utilizado por cada um de nós no dia-a-dia. Durante a pandemia, tornou-se cada vez mais comum ouvir-se a referência a este conceito nos meios de comunicação social, pelas autoridades de saúde. A avaliação corresponde à componente científica da análise do risco. Nesta componente, são avaliados os efeitos adversos conhecidos ou potenciais para a saúde resultantes da exposição humana a perigos existentes nos alimentos."

É importante termos conhecimento dos potenciais riscos para a saúde existentes nos alimentos e na sua confecção. Apesar disso, acho tudo muito exagerado ultimamente.

Quando era miúda e ia de férias para Nandufe, íamos todos aos míscaros ou sanchas, como lhes chamavam ali. Ninguém colhia fosse o que fosse sem a autorização de um entendido, que não era seguramente cientista, mas apenas conhecedor da tradição secular da apanha de cogumelos comestíveis, de quais se comem e de quais não se chega perto. Foi umas das tradições com as quais o HACCP (Sistema de Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos) - metodologia preventiva, que tem como objectivo poder evitar potenciais riscos que podem ser danosos para os consumidores,  -  ainda não acabou, apesar de deixar explícito que o risco é muito alto. 

Quem não gosta de iguarias preparadas em forno de lenha? Ou se cozinha particularmente, ou as normas rígidas sobre o processo, do pinho, por exemplo, são tão complicadas, que a escolha do gás ou electricidade para os assados acaba quase sempre por ser assegurada. 

Outro ponto levado ao exagero, e daí à estragação, são os curtos prazos de validade de muitos alimentos, que mantidos a uma temperatura constante duram mais do que o dobro do prazo indicado na embalagem. Sei disto por experiência própria e fico a pensar se o exagero do produtor não será para lhe assegurar uma venda melhor e mais constante do produto.

 

(Imagem do Google)

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