Hoje é dia de
Hoje celebra-se O Dia Internacional para a Segurança em Passagens de Nível.
"A 2 de Junho assinala-se o Dia Internacional para a Segurança em Passagens de Nível.
Uma data assinalada pelo 14.º ano consecutivo que visa a divulgação de informação e sensibilização de peões e automobilistas para a necessidade do cumprimento das regras e adopção de comportamentos seguros no atravessamento da via-férrea. A Infraestruturas de Portugal integra esta iniciativa desde a primeira edição.
As entidades parceiras elegeram os utilizadores jovens como os principais destinatários das acções de informação e alerta, sendo este o grupo identificado como apresentando maiores comportamentos de risco no atravessamento da via-férrea.
A maioria das colisões e colhidas que ocorrem em passagens de nível resultam do desrespeito, por descuido ou em consciente transgressão, da sinalização existente no local. Erros humanos que podem ser originados pelo cansaço, stress, consumo de álcool ou de outras substâncias, também devido ao excesso de velocidade ou simplesmente, por distracção motivada pela utilização de equipamentos electrónicos, sendo este o factor mais ligado aos indivíduos entre 15 e 35 anos.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os acidentes rodoviários são a principal causa de morte dos adolescentes, tendo em 2015 ocorrido mais de 1,2 milhões de óbitos por este motivo.
A Infraestruturas de Portugal (IP) prevê suprimir ou automatizar mais de 250 passagens de nível até 2022 para reduzir a sinistralidade."
É de certo modo incompreensível que numa era de recursos infinitos e tecnologia de ponta ainda existam estas aberrações. Não estou a falar apenas de Portugal, porque já as vi por toda a Europa e EUA. Não consigo acreditar que estes verdugos a céu aberto não consigam ser resolvidos com passagens superiores ou inferiores para as viaturas, eliminando assim um risco, que é bem real, de perda de vidas.
Há muitos anos, quando a minha família tinha uma quinta na Barra Cheia, era costume irmos todos até lá aos fins de semana, o que era uma seca, mas enfim. Tínhamos de atravessar duas passagens de nível com guarda e cancela, que normalmente demoravam séculos, desde que começavam os toques e as luzes até aos comboios passarem. Normalmente. Um belo dia, o carro que estava à nossa frente atravessou, mas foi-se abaixo e ficou parado meio fora da linha, levando o carro do meu pai a ficar parado totalmente dentro da linha. Começou o alarme a tocar, as luzes a acender e apagar, e as cancelas fecharam. O outro conseguiu sair, mas para nós sairmos, teve de vir o guarda segurar a cancela. Com o avistamento do comboio ao longe, foi assustador, mas conseguimos sair dali. Muita gente não tem a mesma sorte.
É uma falta de nível de todos os países civilizados ainda haver passagens de comboios tão perigosas e mortais como verdadeiras ratoeiras.
A 2 de Junho celebra-se O Dia Internacional da Prostituta
"O Dia Internacional da Prostituta celebra-se a 2 de junho..Esta data visa denunciar a discriminação e a exploração das prostitutas a nível mundial, assim como as precárias condições de vida e de trabalho.
A origem do dia internacional das prostitutas está no protesto de 2 de Junho de 1975, quando mais de cem mulheres ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, França, em protesto contra a repressão sofrida. O protesto visava as multas recebidas, as detenções e os assassinatos de colegas que não eram investigados.
A cobertura mediática do incidente levou a mais protestos organizados por prostitutas, quer em França, quer noutros países do mundo. Apesar do apoio da população, a ocupação terminaria na madrugada de 10 de Junho, após uma violenta expulsão pela polícia. A brutalidade das autoridades levaria a maior indignação e desde 2 de Junho de 1976 se relembra anualmente este incidente e se visa a regularização da profissão que é considerada a mais antiga do mundo."
É um mal necessário? Quem está nesta vida é porque não tem escolha?
Não é totalmente verdade. O miúdo Saraiva, que já referi noutra publicação acerca da SIDA, enfeitiçou-se pela Paulinha que frequentava, tal como ele, os bares do Cais do Sodré. Levou-a a morar com ele numa parte de casa, arranjou-lhe emprego. Estiveram juntos menos de um ano. A Paulinha tinha boa vida, uma casa, um emprego, um rapaz que a adorava, mas fartou-se de brincar às casinhas. O miúdo Saraiva teve um desgosto imenso, mas o desgosto maior veio uns meses depois com o resultado das análises ao sangue. Ele não durou um ano, ela sobreviveu-lhe dois. Um dia em que a Paulinha nos apareceu de visita, perguntei-lhe porquê. Fora apenas uma questão de liberdade e de dinheiro. Não estava preparada para uma vida familiar a contar os tostões e para o amor de um só homem, mesmo que ele fosse o grande amor da sua vida. São escolhas de vida. Não critico, apenas lamento.
(Imagens do Google)