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Delito de Opinião

chega

Frases de 2025 (32)

Pedro Correia, 18.10.25

«O Chega, para sobreviver como partido, tem de mudar profundamente. E não é com André Ventura.»

Gabriel Mithá Ribeiro, ex-deputado do Chega, ontem à SIC N após romper com o partido

27 comentários

kika 18.10.2025

Quanto mais massacram esse partido e os
seus membros, mais ele cresce.
Só não vê quem ainda não percebeu que por
vezes o resultado é o oposto do pretendido.
Quem não vai sobreviver são as inteligentes do Bloco
de… quê ? Já não me recordo! Nem me interessa.
V. 18.10.2025

Lógico. Mas as pessoas são burras por muito que alguém tente explicar. Eu tentei. Então, que fazer? Não há nada a fazer. É deixá-los levar no focinho.
kika 20.10.2025

Exactamente.
leitor improvável 18.10.2025

Há algo que ainda não percebi num partido que diz defender o povo contra as elites: a posição deles (aliás, dele, Ventura) sobre os paraísos fiscais. Ou será esperar demais dos cheganos???
A cartilha deles vem toda explicada aqui: https://leiturasimprovaveis.blogs.sapo.pt/os-engenheiros-do-caos-de-giuliano-da-193251

Lopes 18.10.2025

Fico sempre de pé atrás quando alguém que andou anos de mãos dadas a outra pessoa depois, quando esta cai em desgraça (não é o caso), quando se descobrem vários esqueletos no armário (também não é o caso) ou quando as mãos deixam de andar dadas (é este o caso) vem rasgar a pessoa de alto abaixo, isto é, aquela pessoa passa a ser a pior do mundo e arredores. Ventura não mudou nestes anos, por isso, o sr Gabriel deveria ter visto todas essas nódoas que agora tanto se esforça por evidenciar muito mais cedo mas nada disso, enquanto as mãos estiveram dadas e enquanto lhe interessou o sr Gabriel comeu e calou. Para mim a opinião de alguém assim vale mesmo muito pouco.
ZEBRA 18.10.2025

Tem razão, caro Lopes, o tipo foi uma maçã podre no meio das outras, ainda mais repugnante pela evidente inteligência que à maioria dos outros falta; e vem agora bater no peito e apontar o dedo, não por arrependimento ou inocência traída, mas por rancor, porque não dão o devido valor à sua superior capacidade de podridão!

Mas em tempo de guerra não se limpam armas, nem se é esquisito com os "aliados": tudo o que contribua para revelar a verdadeira natureza daquela cambada de tristes e de oportunistas cínicos é bem-vindo; se se canibalizarem, pois ainda melhor! Força Mithá!
Carlos Arnaut 19.10.2025

Só numa coisa não concordo consigo, cara Zebra. É em tempo de guerra que se devem limpar as armas para que não se encravem a meio do combate e os tiros saiam certeiros. O Mithá Ribeiro deu agora uma de rabugento porque o líder não lhe concedeu a honra de se assumir como ideólogo do partido, propor-lhe uma bíblia, propósito completamente disparatado que seria como leccionar a teoria da relatividade a crianças do pré-escolar. Mudar o Chega? O homem passou-se. O Chega é o André Ventura, sem ele aquela agremiação não passa de uma matilha que sem o macho alfa não consegue caçar e rapidamente passaria a comer os mais fracos e acabaria por se dispersar. Menos um, estou curioso para saber onde este intelectual se irá acoitar.
ZEBRA 19.10.2025

Tem deveras lógica o que o Carlos Arnaut diz sobre a limpeza das armas enquanto se combate; talvez o adágio venha dos tempos em que a guerra ainda era à paulada ou à catanada...?

Segundo o Mithá, nem sequer o "predador narcísico" chefe da súcia tem realmente miolos funcionais, uma vez que toma a realidade por aquilo que o seu limitado saber alcança - e por isso considera os especialistas em qualquer área como maçadores descartáveis, Mithá incluído. E dizia o Mithá, com tocante humildade académica, que "Todos nós desconhecemos mais do que conhecemos sobre qualquer assunto"...
Quem não o conheça que se deixe levar pela lábia de ideólogo incompreendido, qual Santo António a pregar aos peixes; no caso, a pregar aos porcos. Enquanto fossou com eles não lhe cheiraram mal.
E partilho a sua curiosidade, onde se acoutará ele... Vai-se ver e até já recebeu inúmeros convites para comentador pulhítico na televisão. Experiência no tema não lhe falta.
Carlos Arnaut 20.10.2025

É muito provável que tenha toda a razão quanto à provável origem do adágio sobre a limpeza das armas, já que machados, espadas e quejandos faziam uma sujeira dos diabos.
Acabei de ver há pouco o RAP no seu programa "Isto é gozar com quem trabalha", onde conduziu uma entrevista divertidíssima com o deputado do PSD Gonçalo Capitão, que numa intervenção na AR avaliando os resultados do Chega nas autárquicas, desmontou as pretensões do partido veiculadas pela voz do seu presidente André Ventura, com observações hilariantes que deixaram a bancada do Chega de monco caído. A expressão de Ventura espelhava a humilhação por que estava a passar, com as gargalhadas da Assembleia como pano de fundo. Ficou patente, o rei vai nú, será cada vez mais difícil vesti-lo a contento dos assentos de que ainda dispõe. O sentido de humor de Gonçalo Capitão é de tal ordem que chegou a ensombrar a actuação de RAP, conseguindo tornar este episódio no que de melhor já foi feito neste programa. A não perder.
ZEBRA 20.10.2025

Também vi, também vi! Não costumo ver, mas como era com o Capitão não quis perder, e valeu bem a pena. Pelo cómico, sem dúvida, mas também pelo sério, que o houve - aliás, o RAP não se esticou muito com ele, o Capitão tem a resposta demasiado pronta e incisiva tanto na laracha como na seriedade, e ofusca-lhe o brilho.
Carlos Arnaut 20.10.2025
Lopes 19.10.2025

Oportunistas cínicos são eles todos ou acha mesmo que a maltinha dos outros partidos anda lá para o bem comum!? Estes apenas apresentam um discurso e postura mais brutos e populistas.
Como disse para mim estas críticas valem pouco, mesmo pouco mais que zero!

Anabela Guedes de Sousa 18.10.2025

Este Mithá é pitosga de todo. O André vai ser presidente da República e as mulheres vão desfilar para ele em Belém. E não há nada como uma mulher para perceber quanto vale um homem.
Anónimo 18.10.2025

"O André vai ser presidente da República e as mulheres vão desfilar para ele em Belém."

Já percebo o interesse dele em proibir as burcas.
kika 18.10.2025

😂😂
Anónimo 18.10.2025

hahahaha...

leitor improvável 18.10.2025

Quem tem de mudar profundamente é o país, também para sobreviver com mais cidadania, digo eu.

Ou seja, idealmente, os portugueses fariam várias coisas, em massa:
a) Desinstalar as apps Facebook, Instagram, WhatsApp, TikTok dos seus telemóveis
b) Usariam os vouchers para as compras de livro (medida que os jovens não utilizaram na íntegra)
c) Usariam a possibilidade de ler um jornal gratuitamente, entre os 15 e 18 anos
d) Usariam as bibliotecas, para ter acesso gratuito ao PressReader e ao Biblioled, para além dos livros físicos
e) Deixariam de ver reality shows na TV, de tal forma que as estações televisivas abandonariam o formato. Teriam assim mais tempo para consumir informação de qualidade e não desinformação.

Depois acordei
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Antonio Maria Lamas 18.10.2025

Mas porque é que tanta gente em todos os partidos, ou organizações só denunciam, criticam e sugerem soluções depois de saírem e não quando lá estão?
Lopes 18.10.2025

Ora nem mais. Como referi acima, para mim, estas críticas valem muito pouco exatamente por causa disso.

balio 18.10.2025

O CHEGA sobreviverá. E com André Ventura, não com Mithá Ribeiro.
Paula Dias 18.10.2025

"Não passarão."

https://www.youtube.com/watch?v=zWas7fEBL2g
Anónimo 18.10.2025

Já votei, e certamente e casuisticamente tornarei a votar no Chega, não pelo partido, nem pela figura, mas pela viabilidade de romper o bloqueio da democracia assente no centrão duas-faces da mesma moeda PS/PSD. "Menor dos males" como em todas as eleições.
Ventura. Nunca tive quaisquer ilusões.
Ventura é o "candidato da Manchuria", oposição controlada, candidato instalado pelos interesses de sempre para capitalizar o descontentamento "dentro do redil"
Mais que o teatro, observem-se os factos. Raspem a tinta, encontram um assalariado globalista que responde a Bruxelas - e mais interesses.
Onde está a promessa da comissão de inquérito aos anos Covid ?
Alguém lhe devia perguntar quanto deram as farmacêuticas de financiamento ao partido.
Não terão respostas certas enquanto não fizerem as perguntas certas. Esta apenas uma delas. Outras mais complicadas. Não se fazem, porque estão todos comprometidos.
E por isso, votei Chega.
Certo é que a candidatura de Ventura quasi garante a eleição do capitão Iglo - porque será ?
Vou engolir um sapo e votar no Seguro na segunda volta.

Carlos Sousa 18.10.2025

A frase está errada na premissa. O Chega não tem de mudar para sobreviver. Tem de mudar para ser levado a sério por mais de 2 minutos por alguém que tenha completado a quarta classe. A sobrevivência do Chega, hoje, depende precisamente de não mudar e de ter André Ventura.
Se o Ventura de repente se pusesse a falar de planos económicos coerentes e reformas sérias no Estado, perdia 80% do eleitorado em 24 horas.
A sua "profunda mudança" seria a sua extinção.
O Chega é um partido de protesto e de raiva fácil, construído sobre a premissa de que a culpa é sempre dos outros (os de cá, os de lá, os do sistema, os que não votam neles). Se tirar o dedo acusatório do Ventura, o que resta é um ajuntamento de gente mal formada e que, francamente, não sabe o que fazer com o poder, a não ser gritar que tem de o ter.
O Chega para sobreviver tem de ser o Chega. E o Chega é o Ventura. A mudança profunda seria apenas um favor que faziam ao PSD que ficava com o eleitorado que ele facilmente conseguiu ludibriar.
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Geraldo 18.10.2025

Mithá Ribeiro queria ser o líder intelectual do Chega. Presumo que o seu próximos projecto passe por ensinar história, filosofia e literatura a equipas de futebol sub-16, antes dos treinos, aproveitando os momentos de pausa e reflexão típicos destas idades nestes contextos e a sua apetência natural para explorar estes temas, ao mesmo tempo que ensina alcateias de lobos a comer de faca a garfo e os mosquitos a não morderem nos pés do pessoal e a não zumbirem de noite, quando o mesmo pessoal tenta dormir.
Afinal de contas, não ser escolhido para um governo a fingir precipitou toda esta comoção. E não terá sido escolhido porque participou num livro que diz aquilo que toda a gente já sabe, que estamos perante um narcisista vingativo, ou lá o que é, e que o Chega mais parece uma seita do que um partido político.
Enfim, o Chega seria uma comédia se não fosse o capítulo escrito em português de uma tragédia global.
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