De Vlad, o Emborcador a 11.01.2018 às 17:28
Está a brincar?
Imagine uma mulher tímida que todos os dias ouça, no trabalho :
Papava-te toda....Comia-te à grande!!
Acha isto tolerável como galanteio?
Essa linha argumentativa é semelhante àquela que vê na indisciplina das escolas uma falta de preparação dos professores e não uma desvalorização de autoridade do Poder de Estado, através do seu corpo docente ( o mesmo se passa com as forças de segurança )
Os professores não têm que ser ex-comandos, nem uma empregada fabril ter a tarimba de uma gaija de bairro.
A lei deve proteger quem não o saiba/pode fazer.
De Anónima e tímida a 11.01.2018 às 19:39
"Papava-te toda....Comia-te à grande!!" É pá!! Nunca nenhum homem me disse nada disso nem parecido mas gostava que me dissessem.
De Vlad, o Emborcador a 11.01.2018 às 22:15
Vá a um baile da ACAPO!
De Anónima e tímida a 12.01.2018 às 00:03
ACAPO, onde é isso?
De Cristina M. a 11.01.2018 às 21:40
Vlad, concordo consigo neste comentário, à exceção da parte em que qualifica como "galanteio" as frases que refere como exemplo. é (também) aí que reside a diferença.
De Vlad, o Emborcador a 11.01.2018 às 22:20
Só neste?

De Cristina M. a 11.01.2018 às 22:44
nos outros há mais exceções.
Olhe Vlad, não preciso imaginar sequer. Vejo. São situações diárias num pequeno universo onde cerca de 200 homens e mulheres exercem idênticas funções.
Há sempre alguém - um bully, um machão, um parvo - com uma posição mais confortável, ou antiguidade no serviço ( sim , até porque para estes tipo de gente a antiguidade é um posto).
Nunca haverá legislação cure a timidez ou o machismo ginofóbico.
A realidade não passa por legislar abismos entre géneros. Passa por mudar mentalidades . Por EDUCAR . Em casa. Na escola. Desde o berço.
E acho bem que a mulher tímida se prepare para agir se ouvir continuada e repetitivamente" Papava-te toda....Comia-te à grande!!" E se isso realmente a incomodar. Se estiver à espera de uma legislação que accione mecanismos que fechem a bocam ao tipo, bem pode esperar sentada.
Eu sempre me regi por um princípio : as pessoas só têm a importância que nós lhes atribuímos. Ignorar sistemáticamente alguém que não vale um chavo e se acha a última coca-cola no deserto, é atingi-lo onde lhe dói mais, em cheio no orgulho.
Funciona melhor do que um número de diploma barra mês, barra ano, impresso no Diário da República.