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Delito de Opinião

Fora da caixa (25)

Pedro Correia, 06.10.19

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«Em seguida, o eleitor entra na câmara de voto situada na assembleia e aí, sozinho, marca uma cruz no quadrado respectivo da lista em que vota e dobra o boletim em quatro.»

Lei Eleitoral da Assembleia da República, art. 96.º, n.º 4

 

Há dez anos estava no auge a paranóia com a gripe A. Já ninguém se lembra: a memória das pessoas é curtíssima.

Apareciam por toda a parte aqueles desinfectantes de mãos que agora (vá lá saber-se porquê) quase só subsistem na Assembleia da República e as autoridades repetiam até à náusea que havia necessidade imperiosa de termos as mãos sempre desinfectadas. A mania - que sempre considerei absurda - do "passou bem" de mão estendida a qualquer um tornou-se obsoleta.

Furtar canetas era há dez anos actividade de risco. Não de risco policial mas de risco sanitário.

Eu - e nada tem a ver com a gripe, seja de que letra for - recorro à caneta que sempre me acompanha. Nada de confiar em esferográfica alheia: nem imagino que imprestáveis forças políticas aquilo já favoreceu antes de eu lá chegar.

3 comentários

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    Pedro Oliveira 06.10.2019

    A questão não é em quem vou votar, é em quem votei.
    Se há tempo para comentar em blogs também há tempo para votar.
    Eu votei.
    Não em animais, em pessoas.
    Como não gosto de violência doméstica, nem de novos que batem em velhos, acabei por votar à Fausto
    Saudações democráticas, Vorph
  • Também votei. E vi pessoas doentes (com muletas , com botijas de oxigénio, etc) a votar. Tenho "nojo" de todos os meus compatriotas que não exercem este Dever de Cidadania e preferem, neste dia, ir chupar gelados para uma pastelaria (escolhi pastelaria para rimar com cidadania).

    PS:nojo é um exagero, mas foi o que me ocorreu
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