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Não me quero meter num 31. Se o Natal é quando um homem quiser também o ano novo nasce quando muito bem entender. Ainda há dois dias ouvi um curioso discurso contra as 12 passas e os 12 desejos (não desgosto de passas, mas também prefiro m&m's). Os 12 desejos são, de facto, um exagero. Uma clara invenção da sociedade de consumo, que como sabemos tem na venda de desejos o seu grande negócio. Eu gosto de dizer "não" ao desperdício. Além de que não me tenta apresentar um tão extenso caderno de encargos ao destino. No que toca ao meu destino sou supersticiosa. Acho que o melhor é deixá-lo estar, distraído de mim, não vá o diabo tecê-las. De modo que não lhe vou pedir nada.
Gosto daquela máxima que diz: "Não peças nada, espera pouco e deseja tudo". Desejar tudo é só uma questão de princípio. Ninguém deseja tudo esperando que tal se concretize, por isso estou de mala aviada para 2016 sem grandes expectativas. Apenas com uma ideia de pragmatismo que me agrada, que é a de fazer o que estiver ao meu alcance para me sentir bem. Se for competente, haverá consequências para quem estiver próximo e até longe de mim. Quantos mais, melhor, porque o efeito multiplicador é muito importante.
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