Fé embrulhada em números
Ou seja: o PS garante atingir em 2017 o défice público que, mais décima, menos décima, o actual governo espera conseguir este ano. Sendo que, até lá, aumenta o défice público, desequilibra a balança externa (através do incentivo ao consumo) e coloca ainda mais pressão na sustentabilidade da Segurança Social (através da redução da TSU). Tudo isto se as contas dos seus economistas estiverem certas (mas quem duvida de Galamba?) e não ocorrerem eventos, nacionais ou internacionais, com impacto negativo.
O cartaz do Athaíde tinha afinal razão de ser: exige-se fé.