Eu, a minoria absoluta
Já aqui há dias postei sobre as ameaças à liberdade de expressão.
Dentro da mesma temática, recomendo a leitura deste artigo de Patrícia Fernandes no jornal Observador, que enquadra toda a lógica das políticas identitárias. Este texto apresenta de uma forma sucinta o raciocínio que leva à restrição de direitos de quem que não pertença a uma das minorias com capacidade de ascender às tribunas.
No final do seu artigo, Patrícia Fernandes refere o caso Brett Weinstein, que ilustra bem o tipo de excessos que estamos a falar. Pelo atraso que estas modas demoram sempre a cá chegar, podemos já ir praticando contra-argumentos.
Como é fácil de concluir, se ascender às tribunas inclui em si mesmo um privilégio, esse privilégio tem um potencial de opressão perante as demais minorias. De que forma se podem hierarquizar minorias? Quando cada um de nós, individualmente, é o exemplo acabado da minoria absoluta...
Eu, talvez antiquado, continuo a achar que todos têm direito a continuar a dizer palermices, e por isso não abdico de dizer as minhas.