Pedro dei-me conta daquilo. Mas não direi nada, embora tenha sido esclarecedor. Deixou - me com uma certa mágoa , alguma desilusão, mas não indignado, ou chateado. Cumprimentos
Indignado fico eu quando alguns, com ar de quem acaba de descobrir a pólvora, papagueiam agora conteúdos difamatórios e injuriosos que há vários anos foram desmentidos em toda a linha, de forma categórica, na sede própria.
Caso seja necessário, a sede própria voltará a impor-se perante novos arautos de velhas calúnias. Usem nome ou pseudónimo.
De Miguel a 08.10.2019 às 08:09
Era inevitável. Em Portugal vai-se sempre a contratempo. Esse "liberalismo" era para o tempo da abundância energética e da exploração da(s) fronteira(s). Durou dois séculos e está a acabar. Um Parlamento com "ideias novas", daquelas que já nasceram velhas.
O lilberalismo, sem aspas, é a segunda mais forte corrente europeia. E também aquela que mais cresce - como ficou comprovado em Maio, na eleição para o Parlamento Europeu.
Que Portugal tenha sido o último parlamento na UE com um partido assumidamente liberal é uma das aberrações do nosso desequilibrado sistema político.
De Miguel a 08.10.2019 às 08:49
A Europa está numa crise profunda. Por que será?
Quando é que a Europa não esteve numa "crise profunda"?
A América Latina não está numa crise profunda?
O Médio Oriente não está numa crise profunda?
O continente africano não está numa crise profunda?
A China e outros países do Extremo Oriente não estão numa crise profunda?
E o que é isso tem a ver com a eleição do primeiro deputado assumidamente liberal no parlamento português, dando enfim voz àqueles cidadãos desta área política que não estavam representados na Assembleia da República?
De Miguel a 08.10.2019 às 10:25
Está bem, Pedro, não se enerve. No pasa nada. Ah, a saga heróica da humanidade: sempre em crise, sempre a superar-se. Até ver. Para uma leitura que estimula a imaginação aconselho um clássico quase esquecido vindo lá das brumas que envolvem a pátria do liberalismo: "Last and First Man", de Olaf Stapledon.
(O que é que o deputado liberal tem a ver com tudo isto? Nada. E essa é, diria eu, a principal disfuncionalidade do nosso sistema político. E produtivo)
O que é o liberalismo?
É pagarmos, com os nossos salários "da treta", tudo, como a Educação, Saúde? É privatizarmos sectores estratégicos, que asseguram a soberania nacional, como a distribuição, produção de Electricidade? Toda a Banca? As Águas?
O problema do nosso atraso não está no sistema político. O problema está no nosso atraso enquanto cidadãos. Ninguém pensa, não por ausência de tempo, mas por ausência de vontade.
Mudem - se as gentes, e o país mudará também.
O que é a soberania nacional?
Isso é muito complicado e levava muito tempo.
Poderei, se me permite, defini-la pelo seu contrário ("do tipo: luz, é ausência de escuridão, dor, ausência de prazer). Assim, Soberania nacional seria algo que Portugal não tem. Algo relacionado com independência, no sentido de termos, em nossas mãos, o destino da nação, a liberdade de escolhermos o nosso caminho.
Passa até por aqui, essa Soberania. Vê, é tema muito demorado e aborrecido.
https://edition.cnn.com/2019/09/12/business/china-pork-reserves-african-swine-fever/index.htmlIt matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate,
I am the captain of my soul.
Isso equivale ao argumentário dos conservadores britânicos em defesa do Brexit, sedentos de "soberania nacional".
De Luís Lavoura a 08.10.2019 às 10:27
A Iniciativa Liberal não propõe que paguemos com os nossos salários a educação e a saúde. Propõe sim que, mantendo o financiamento do Estado, haja liberdade de escolha dos prestadores de educação e saúde. Ou seja, que as pessoas possam escolher a que prestador de cuidados de saúde recorrer, e escolher em que escola inscrever o seu filho, mas mantendo-se o pagamento (essencialmente) no Estado.
O setor "estratégico" da eletricidade já hoje se encontra totalmente privatizado, e o setor "estratégico" da banca também é quase totalmente privado, e ninguém pode dizer que daí advenha qualquer mal especial.
De Miguel a 08.10.2019 às 12:45
Socializar os custos, privatizar os lucros. Nada de novo a sudoeste.

De Anónimo a 08.10.2019 às 15:02
A banca é controlada pelo BCE e as suas impressoras , a energia é controlada pelo poder político por via da legislação e "Entidades" e "Autoridades" , até o preço da RTP vem na factura.
lucklucky
Luís Lavoura, a traços largos o programa da IL não é mau. Estou só com uma dúvida. O Ricardo Arroja faz parte do Partido? Se fizer sustento o que afirmei
De Luís Lavoura a 09.10.2019 às 09:22
Não faço ideia se Ricardo Arroja é membro da IL ou não. Pergunte-lhe a ele.
Eu não sou nenhum manda-chuva da IL para poder espiar a lista de membros do partido.
De Tiro ao Alvo a 08.10.2019 às 13:34
Toda a Banca? Para os Partidos meterem lá os seus boys? Para esses gestores darem largas à vaidade e servirem quem os indicou? Para arrajarem operações bancárias mais do que deficitárias e exigirem mais e mais impostos de todos, especialmente dos mais desafavorecidos?
Que Deus nos acuda!
De Anónimo a 08.10.2019 às 15:15
E não é isso que acontece com ela "privatizada", mais é toda do Estado porque se a executasse as dividas da mesma ao Estado não ficavam pagas...
WW
Corram com todos. Façam uma purga, uma depuração, à moda da extrema-esquerda.
No final ficam muito poucos mas todos muito puros. Talvez só dois, a dançar o tango: Rio e o secretário-geral Silvano, esse grande exemplo de ética política, que "assinava" folhas de presença em São Bento quando estava a 300km do parlamento.
Tiro, toda não. Haver um Banco de Fomento dedicado às PME e não ao crédito puro e duro.
De Anónimo a 08.10.2019 às 10:27
“A Iniciativa Liberal acredita na liberdade individual, de que todos os indivíduos têm direitos fundamentais onde se inclui dirigir a sua própria vida, o direito a dispor da sua propriedade e a escolher como viver em comunidade. Na sua concepção a liberdade deve ser vista de forma completa abrangendo e promovendo uma diminuição da presença do Estado na economia (liberdade económica), social e política pois na restrição de uma destas a liberdade deixa de existir. Defende as ideias políticas que permitam pessoas livres, sociedades livres, mercados livres, cidadãos livres, sustentado no facto de que a liberdade é o maior motor de geração de desenvolvimento humano, de harmonia social, e de prosperidade económica.”
Lamento a minha falta de entusiasmo, mas não vejo aqui nada de novo.
Pois. Você prefere um hemiciclo só com socialistas de diversos matizes. É mais "plural".
De Anónimo a 08.10.2019 às 15:19
Já se filiou ?
Apresse-se que aquilo ainda acaba antes da Aliança.
Elegeu um deputado independente ao que julgo saber, mas independente em quê, é mais liberal ou menos liberal :::!
WW
Você vive obcecado com as minhas supostas filiações.
É alguma pulsão homoerótica?
De Anónimo a 08.10.2019 às 15:35
Uma "aranhonça" de acordo com a IL.
Bem sacada, essa designação.
De Luís Lavoura a 08.10.2019 às 10:33
Não me parece correto felicitar em particular o Carlos Guimarães Pinto. Primeiro, porque não foi somente ele, nem sequer principalmente ele, a fazer a campanha da Iniciativa Liberal. Segundo, porque a Iniciativa Liberal teve no distrito pelo qual o Carlos concorreu (Porto) um resultado muito modesto (1,5%) (aliás tal e qual como em todos - menos um - os outros distritos do país), ao contrário daquilo que aconteceu no distrito de Lisboa (2,5%).
O mérito da IL está todo no distrito de Lisboa, não está no distrito do Porto. Quem deve ser felicitado é quem fez a campanha em Lisboa.
De Ricardo Abreu a 08.10.2019 às 13:02
O CGP fez campanha no Porto e em Lisboa, sendo natural da Póvoa fez muito bem em ser candidato pelo Porto. No Porto o PSD teve mais 50.000 votos que em Lisboa, não é difícil perceber porque é que "migraram" menos votos neste distrito. Também é natural começar por eleger em Lisboa, exemplo claro foi a estratégia de sucesso do Livre nestas legislativas.
De Luís Lavoura a 08.10.2019 às 15:04
Evidentemente que CGP fez bem em ser candidato pelo Porto, se é de lá natural e é lá que reside (como penso que seja o caso).
não é difícil perceber porque é que "migraram" [do PSD para a IL] menos votos neste distrito
Para mim até me parece difícil de perceber. A minha opinião é que, por a sociedade nortenha ser marcadamente mais conservadora que a do Sul, as pessoas lá têm mais medo do liberalismo - que, por definição, é anti-conservador. Também, as pessoas no Norte vivem mais agarradas às tradições familiares - uma das quais, em muitas famílias, será votar num determinado partido.
é natural começar por eleger em Lisboa
Sim, é natural que, se um partido tiver a mesma percentagem de votação em todo o país, eleja mais facilmente por Lisboa do que pelo Porto.
Agora, o que já não é nada natural são as grandes diferenças de sucesso da Iniciativa Liberal entre o distrito de Lisboa, no qual obteve 2,5% dos votos, e todos os restantes distritos do país (incluindo o distrito do Porto), nos quais obteve sempre menos de 1,5% dos votos. Parece que a Iniciativa Liberal é um partido a duas velocidades: Lisboa a grande velocidade, todo o resto do país a velocidade moderada ou baixa. E, mesmo nos distrito de Lisboa, há enorme diferença entre o sucesso da IL no eixo Lisboa-Cascais, e em todo o resto do distrito.
O Luís Lavoura comete um erro de palmatória ao falar de "sociedade nortenha", como se o Norte fosse assim tão homogêneo e não houvesse grandes diferenças entre Trás-os-Montes e o Douro Litoral, por exemplo. É verdade que no seu todo é mais conservador, mas o Porto é tido como cidade liberal, até por razões históricas - não por acaso, a IL colocou cartazes nesse sentido, com a efígie da estátua de D. Pedro IV e o apelo à descentralização territorial. E havia mais figuras ligadas à IL, como um dos principais vereadores da CMP do movimento de Rui Moreira, Ricardo Valente. Estava à espera que no Porto tivessem mais votos, mas o efeito Rio, ao menos na cidade, terá desviado alguns eleitores.
A sociedade nortenha mais conservadora, menos liberal? Veja a quantidade de PME que existem cá em cima.
Talvez quisesse dizer que os nortenhos vão mais à missa. Mas isso pode ser positivo. Aliás, talvez por isso os nortenhos, os portuenses, em particular, confiem muito mais uns nos outros do que os lisboetas. Por essa razão o Porto é a Cidade Liberal por excelência.
Ricardo, também é natural começar por eleger em Lisboa, exemplo claro foi a estratégia de sucesso do Chega nestas legislativas.
De Anónimo a 08.10.2019 às 18:31
O CGP é natural da Póvoa? Pensei que era de Espinho.
De Paramos, concelho de Espinho.
De Anónimo a 08.10.2019 às 22:37
Não sei se o País aguenta com dois líderes partidários naturais de Espinho. O que se perfila no PSD dá entrevista amanhã para gáudio da trupe da intriga.
Lá vem a "tralhada" toda outra vez brincar com o destino do único partido que poderia fazer efectiva diferença.
Isabel
O que é que tem contra Espinho?
Já se sentiu infeliz lá?
De Anónimo a 08.10.2019 às 23:46
Pelo contrário, sempre achei Espinho um ponto de partida promissor. Não estou tão certa é da chegada. Um dia trocarei isto por miúdos.
Isabel
Em tempo de rosas, convém haver alguns espinhos.
De Luís Lavoura a 09.10.2019 às 09:24
Espinho, dizia-me um dia uma pessoa que era de lá, é uma cidade em que as pessoas têm mentalidade de aldeia.
Tenho todas as razões para crer que assim é, de facto.
'Lesboa' é que é. Nem há "mentalidade de aldeia" em 'Lesboa'.
De Anónimo a 09.10.2019 às 13:37
Lisboa é a soma dos muitos Espinhos do País.
Isabel
De Anónimo a 08.10.2019 às 13:43
“A Iniciativa Liberal … Na sua concepção a liberdade deve ser vista de forma completa abrangendo e promovendo uma diminuição da presença do Estado na economia (liberdade económica), social e política pois na restrição de uma destas a liberdade deixa de existir…”
A subvenção de campanha é diferente da subvenção pública?
É.
A IL abdicou da subvenção de campanha?
Abdicou.
A IL vai abdicar da subvenção pública?
Não.
https://www.msn.com/pt-pt/video/sicnoticias/iniciativa-liberal-abdica-da-subvenção-partidária/vi-AAIqOPw
Subvenção de campanha é naturalmente diferente de subvenção pública após eleição.
A IL esteve bem antes e está bem agora.
De Anónimo a 08.10.2019 às 15:27
O anónimo porque é que não faz a pergunta aos Comunistas, Bloquistas e Socialistas de diversas cores quando compram produtos de produção capitalista?
A IL é obrigada a ter praticas socialistas pela violência de uma lei logo tem todo o direito a receber tudo o que está na mesma lei.
Note-se que quando um apoiante do Bloco de Esquerda compra um Samsung <- malvada empresa capitalista - está a fazê-lo de livre vontade, não tem a violência da lei para o obrigar.
Mas os Comunistas e Socialistas precisam sempre de obrigar os outros que não são. Criarem uma Comuna onde provariam o bem das suas ideias é que não fazem.
Espero ver o anónimo ser coerente e defender a Objecção de Consciência no pagamento de impostos.
lucklucky
De Anónimo a 08.10.2019 às 14:57
A maior parte dos partidos "liberais" Europeus não tem nada ou muito pouco de liberal. É assim como chamar ao PSD de "direita" eles que têm aumentado os impostos e o poder do Estado sempre que vão para o Governo.
É aliás uma nódoa negra a Iniciativa Liberal ter aderido ao ALDE.
Se o ALDE fosse Liberal faria tudo para facilitar o Brexit e fazer com que as coisas funcionassem.
Ao invès temos um importante representante do ALDE a fazer discursos a favor de um Império Europeu.
lucklucky
Caramba, só um deputado já incomoda tanta gente.
Bom sinal.
De Anónimo a 08.10.2019 às 15:16
Não me parece que tenha contestado o que disse.
Apenas contestou o que eu não disse nem penso.
É uma boa notícia o IL ter eleito o deputado pena não ter eleito mais.
lucklucky
De Luís Lavoura a 08.10.2019 às 16:35
Se o ALDE fosse Liberal faria tudo para facilitar o Brexit
Que disparate. O Brexit tem tudo a ver com nacionalismo, nada com liberalismo.
A União Europeia tem que defender os seus interesses, em particular e muito em especial os interesses dos seus pequenos países, neste caso a Irlanda. Não tem nada (a União Europeia) que defender os interesses nacionalistas dos ingleses.
Se amanhã Espanha fizesse um referendo em que decidisse sair da UE, eu esperaria e desejaria que a UE defendesse os interesses de Portugal. Tal e qual como agora está a proteger os interesses da Irlanda.
Andam todos baralhados. Existe um Liberalismo filosófico, político, que nada tem a ver com o liberalismo económico.
O liberalismo político, relaciona - se com autonomia dos países, em termos de soberania, tal como o liberalismo económico relaciona - se com a autonomia do indivíduo, relativamente ao Estado.
Um exemplo de um Estado político liberal, mas não económico, era a Inglaterra Vitoriana. Um exemplo de um Estado económico liberal, mas não político, era o Estado de Utah, até Abril deste ano.
Talvez o Período Eduardino e não a Era Vitoriana
De Anónimo a 08.10.2019 às 19:39
O Liberalismo é o direito de pessoas e comunidades escolherem o seu caminho. Isso incluí fecharem-se.
Pode-se ser Comunista e Liberal : Criar uma Comuna com as pessoas que acreditam nessa ideia em vez de como fazem todos os Partidos Comunistas obrigarem os não Comunistas a serem-no.
Para o Luís Lavoura o Nacionalismo da União Europeia está bem. Mais uma demonstração que os anti-Nacionalistas só querem é um Nacionalismo geograficamente maior.
Quando os Checos e Eslovacos se separaram não houve dramas. O que se passa prova como a União Europeia é uma força anti-liberal. Como se já não bastasse como se comporta com a Suíça.
lucklucky
De Luís Lavoura a 09.10.2019 às 15:12
(1) O liberalismo nada diz sobre comunidades. Muito menos sobre "comunidades" inventadas e involuntárias, como sejam países.
(2) A União Europeia não é nacionalista.
(3) O Reino Unido é perfeitamente livre de sair da União Europeia, e esta não o impede de tal, aliás a saída está prevista nos tratados da União. Agora, a União defende os seus interesses e os interesses dos seus Estados-membros. O Reino Unido pode sair, mas a União só dará o seu acordo a essa saída se ela não aruinar a economia da Irlanda, e se não violar um tratado internacional - os Acordos de Sexta-Feira Santa - que esse Estado-membro assinou, tratado esse em que o Reino Unido e a Irlanda se comprometeram a que não existisse uma fronteira física entre as duas Irlandas. E decorre desse tratado que o Reino Unido tem que estar na mesma união aduaneira em que a República da Irlanda se encontra. É somente isso que a União Europeia exige do Reino Unido - que este permaneça na união aduaneira europeia. Afora isso, a União Europeia dá completo assentimento a que o Reino Unido se vá embora.
(1) O liberalismo nada diz sobre comunidades. Muito menos sobre "comunidades" inventadas e involuntárias, como sejam países.
Mas o liberalismo defende as criadas se voluntárias, contra as inventadas e involuntárias
Então você prefere o pré-liberalismo. Ou seja, o absolutismo.
Enfim, cada um come do que gosta.
Eu disse isto :
Mas o liberalismo defende as criadas se voluntárias, contra as inventadas e involuntárias
Penso que andam por aqui linhas, respostas, cruzadas
O Liberalismo é o direito de pessoas e comunidades escolherem o seu caminho.
E o Anarquismo?
De Luís Lavoura a 10.10.2019 às 11:48
Se o ALDE fosse Liberal faria tudo para facilitar o Brexit
É o próprio Reino Unido que pode e deve facilitar o Brexit. Basta fazer uma coisa muito simples - colocar uma fronteira física entre a Irlanda do Norte e a Grã-Bretanha. Essa fronteira (que seria controlada por guardas fronteiriços da União Europeia) garantiria que as fronteiras aduaneiras da União Europeia seriam entre a Irlanda e a Grã-Bretanha, e não entre a Irlanda do Norte e a do Sul - o que aliás é probido pelos Acordos de Sexta-Feira Santa.
É simplicíssimo. Mas o Reino Unido rejeita liminarmente essa possibilidade.
Sendo o Reino Unido quem pediu para sair, é ele quem tem a obrigação de facilitar a saída. Nomeadamente, fazendo isto - uma fronteira entre a Irlanda do Norte e o resto do Reino.
A União Europeia não tem culpa nenhuma de que, devido aos estúpidos problemas políticos do Reino Unido, este não seja capaz de facilitar ele mesmo a sua saída da União.
De Isabel a 08.10.2019 às 17:24
Os partidos liberais do parlamento europeu têm um alcance muito mais lato do que os partidos liberais dos séculos XIX e XX. É o grupo parlamentar do partido de Macron que defende o fim das nações europeias e uma Europa Federal, de regiões, comandada pelo eixo Franco/alemão. Defende ainda o fim das fronteiras no mundo, liberdade total de circulação de capitais, pessoas, bens e serviços em todo o planeta. Foi dentro desta ordem de ideias que ele vendeu o aeroporto de Toulouse aos chineses e, há pouco tempo, queria privatizar a empresa « Aéroports de Paris » mas as oposições foram tão fortes que a ideia foi adiada.
Para os liberais europeus, também chamados de mundialistas ou globalistas, o conceito de nação não tem qualquer significado tal como o conceito de cultura nacional e, nas suas palavras, a colonização foi um crime contra a humanidade. Não sei se é esta a ideologia do IL mas penso que não.
Sim, há uma certa confusão entre liberalismo e libertanismo (anarcocapitalismo) que muitos confundem.
De Anónimo a 08.10.2019 às 18:34
"Para os liberais europeus, também chamados de mundialistas ou globalistas, o conceito de nação não tem qualquer significado tal como o conceito de cultura nacional e, nas suas palavras, a colonização foi um crime contra a humanidade. Não sei se é esta a ideologia do IL mas penso que não"
Encaixa mais no Partido Libertário
De Isabel a 08.10.2019 às 21:45
Macron identifica o seu partido como liberal e progressista e aqueles que formam o grupo liberal do PE assim também se definem.
Segundo maior grupo no Parlamento Europeu. E aquele que mais cresceu nas eleições de Maio.
Portugal está finalmente também inserido, a partir de agora, nesta grande família política europeia.
O Fidesz também se considera liberal.
Esse partido é parceiro do PSD de Rio no PPE.
Nada tem a ver com os liberais.
Assumem-se como Conservadores Liberais. Trocado por miúdos, politicamente, significa o quê?
Boa pergunta para fazer ao doutor Rio, que em Portugal se proclama de "centro-esquerda" enquanto mantém o PSD filiado no PPE - família política conservadora.