Emudecendo consoantes
Aprecio Francisco José Viegas. Não apenas os três livros dele que li ou os textos de blogue; também a postura, firme mas serena, de quem ainda sabe degustar as coisas que lhe agradam (imensa gente parece hoje mergulhada num frenesim de prazeres efémeros). Abomino nele a defesa de primeira hora do Acordo Ortográfico. O mesmo Acordo (o exacto Acordo) que o leva a tão depressa clamar contra o «apedrejamento» da Língua Portuguesa como - num texto em tudo o resto sublime - escrever «inteletual».