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Foto: Tiago Petinga/Lusa
Ia escrever sobre o tema, mas afinal o texto já estava escrito. Aqui, pelo Eduardo Louro.
Incluindo a frase de remate, que desvenda bem esta tola sociedade consumista em que nos tornámos: ao toque de qualquer sineta alarmista, largos milhares atropelam-se para conseguir um lugar na bicha, precisem ou não precisem.
«Já estive ontem na fila e atestei, mas como ontem ainda acabei por gastar uns 20 euros, hoje venho atestar outra vez...»
A esta gente, que atesta o depósito depois de o ter já atestado, recomendo uma semana de férias no "paraíso" venezuelano. Onde tudo falta, excepto ao recluso do Palácio de Miraflores, e as filas são gigantescas, quase sempre para nada obter. Porque nada há lá para consumir, a começar pela água e pela luz.
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