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Delito de Opinião

Dois tabefes da mãe, D. Teresa, e um ralhete da tia, D. Urraca

Pedro Correia, 28.10.17

 

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Votarem envergonhadamente no parlamento regional de Barcelona, em papel dobrado numa urna, sem assumirem às claras o voto por assumido receio de enfrentarem a lei penal espanhola: eis uma forma originalíssima de declararem a "independência". Ou de "abolirem a realidade", como bem escreve Rafa Latorre no El Mundo.
Sabe-se lá porquê, algumas boas almas por cá insistem em comparar Portugal, país independente há quase nove séculos, com a Catalunha, que nunca foi nação soberana.
A comparação é absurda. Nós tivemos um D. Afonso Henriques. Eles têm um Puigdemont - um tipo tíbio e timorato, incapaz de dizer duas tretas sem as ler com voz de falsete embargada enquanto segura um papel nas mãos trémulas, com ar de "tirem-me daqui".
Fosse o nosso primeiro Rei como ele e o Condado Portucalense jamais se teria tornado Portugal. A coisa ficaria logo resolvida com dois tabefes de D. Teresa ao filho e um severo ralhete da tia, D. Urraca.

3 comentários

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    Pedro Correia 28.10.2017

    O nacionalismo catalão derivou para o ódio anti-Espanha, inculcado nas criancinhas logo nos livros escolares a coberto da autonomia plena dos programas lectivos:
    http://www.abc.es/sociedad/abci-espanoles-extranjeros-manuales-escolares-historia-cataluna-201710272132_noticia.html

    Há duas gerações que os jovens catalães recebem diariamente estas poções de fobia anti-espanhola.
    O nacionalismo é mesmo assim: não se limita a enaltecer as virtudes próprias: alimenta-se do ódio aos outros - autêntica força motriz. Se o ódio abranda, o veículo para.
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    Vlad, o Emborcador 28.10.2017

    "O nacionalismo é mesmo assim: não se limita a enaltecer as virtudes próprias: alimenta-se do ódio aos outros - autêntica força motriz. Se o ódio abranda, o veículo para"

    Tem razão. Mas não se limita ao nacionalismo O ódio ao Outro, a alteridade, é ontogenético. É a força motriz da máquina viva
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