Já o escrevi no És a nossa Fé! e, embora avessa a repetições, compilo aqui o escrito:
A que propósito existem núcleos desportivos na Assembleia da República?
Espero que os adeptos de concertos formem o clube Nós, o Clube Vodafone, o Clube Meo.
Depois é ver a Sumol a reclamar...
Nunca gostei destas misturas. Nunca!
É que uns não podem ir à bola ou à China para evitar suspeitas de favorecimento, e muito bem; mas depois não há problema que no baluarte democrático se recebam os chefes dos clubes que também são empresas e grandes devedores.
Por mim [os adeptos] podem organizar-se e reunir-se nos núcleos que quiserem, o direito de livre associação está consagrado na Constituição.
Não percebo a existência de tais núcleos em locais de trabalho - reunem-se em horário de trabalho? Frequentam o local de trabalho fora do horário laboral?
E sobre os deputados, enfim... estamos a falar da sua deferência perante clubes que são também empresas. Têm o direito de frequentar as casas de quem quiserem, mas devem ser isentos e respeitadores quanto aos que recebem na casa que nos representa.
Que alguns deputados recusem participar na recepção a uma determinada personalidade tem toda a lógica, é uma posição política.
Que alguns deputados se organizem para receber o repeesentante de um clube, é desporto. Para a AR votamos em representantes políticos, não em representantes desportivos, e isso deveria ser o bastante para inibir tais manifestações.
Ou passamos a escolhê-los por ambas as orientações e haja siglas que aguentem
