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Delito de Opinião

DELITO há três anos

Pedro Correia, 16.03.25

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Eu: «Recluso entre as muralhas do Kremlin, Putin é um ultranacionalista com nostalgias imperiais, apostado em reviver supostas glórias de eras passadas. Um tirano absolutista, cleptocrata, neofascista, que não hesita em recorrer à violência mais extrema como arma política - algo que já pôs em prática na Síria - e apenas difere do fascista clássico pela fobia às multidões. Foi formado na polícia secreta soviética, ascendeu a um posto de comando no KGB, onde permaneceu 16 anos, e esta atracção pelo lado subterrâneo da existência moldou-lhe a personalidade. Mantém um fascínio por tudo quanto é oculto. O que é outro dos seus traços dominantes. Daí enganar, burlar, ludibriar - não tem feito outra coisa nos últimos meses, com as falsas "garantias" que ia dando à comunidade internacional e aos próprios russos enquanto se armava até aos dentes para devorar a Ucrânia. Nisto - como em tanta outra coisa - aproxima-se de Hitler, copiando-lhe a estratégia. Mentir primeiro, invadir depois. À conquista do «espaço vital» russófono que já lhe serviu de pretexto para anexar parte da Geórgia em 2008, engolir a Crimeia em 2014 e transformar a Bielorrússia num Estado fantoche. Decalcando o modelo expansionista da Lebensraum nazi. É um dos ditadores mais perigosos da História. Porque possui o maior arsenal atómico do globo.»

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