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Delito de Opinião

DELITO há três anos

Pedro Correia, 03.03.25

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Beatriz Alcobia: «Resiste-se ajudando os que são alvos de agressão para que possam defender-se, durante tantos anos quantos forem precisos; ajudam-se as pessoas do país agredido; os países unem-se (todos ou o maior número possível), na ONU, de preferência e todos os que podem boicotam o agressor com sanções, durante os anos que forem precisos para que recue ou alguém no seu país o deponha; documentam-se os crimes do terrorismo (é um terrorismo de Estado) para que mais tarde respondam na justiça; tenta-se sempre a diplomacia com o agressor mas sem lhe dar um milímetro de terreno que lhe dê espaço para que reforce a sua tendência de expansão agressiva.»

 

José Pimentel Teixeira: «Há imensas fontes para se tentar perceber a situação na Ucrânia. Desde logo as inúmeras televisões - por hábito vou mais à France 24 e à BBC World News mas a DW também me serve. Um dos nossos generais comentadores televisivos recomenda a fiabilidade da televisão estatal da autocracia catariana. Enfim, há para todos os gostos.»

 

Paulo Sousa: «Kasparov sugere que se acerte a emissão de passaportes ucranianos a todos os pilotos da NATO que queiram combater as tropas russas, que sejam vendidos os aviões por 1€ e que levantem vôo já com as insígnias ucranianas. Só travando este ataque se pode evitar o seguinte.»

 

Eu: «Em 1946, no processo contra a cúpula sobrevivente do poder hitleriano, o Tribunal de Nuremberga instituiu que a agressão é "o supremo crime" no âmbito das relações internacionais. Agredir um Estado vizinho, com óbvia desproporção de meios, é imitar o belicismo nazi. Com uma diferença digna de registo: Hitler, ao contrário de Putin, nunca possuiu arsenal atómico.»

 

Até ao fim da próxima semana, por motivos óbvios, lembro o que aqui se escreveu há três anos e não há dez

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