DELITO há três anos
João Campos: «Nos últimos dias o Governo tem estado especialmente bem, tanto na condenação inequívoca da agressão russa como na solidariedade estendida ao povo ucraniano.»
José Pimentel Teixeira: «Vem constando que António Costa, reforçado pela maioria absoluta parlamentar, levará Fernando Medina para o seu próximo governo. Entregando-lhe, segundo os mesmos rumores, a importante tutela das Finanças. É uma boa notícia para o país, pois será garantia de uma boa relação com o regime russo.»
Paulo Sousa: «Já com milhares de ucranianos deslocados em fuga da guerra, com muitos outros a dormir nas estações de metro, fazendo lembrar os tempos do Blitz sobre Londres, sem podermos saber a dimensão das baixas civis, a pergunta que ouvi numa entrevista a um oficial das Forças Armadas reformado foi sobre quais as linhas vermelhas que a Rússia não poderá pisar. O que é que afinal ainda falta acontecer para que os europeus acordem?»
Sérgio de Almeida Correia: «Não pode haver condescendência com a mafia putinesca. É tão ladrão o que vai à vinha como o que lhe faculta os meios, o ajuda a levar o escadote e ainda fica de vigia para que o outro consuma o furto.»
Eu: «Ao contrário dos portugueses, cúmplices de Putin, os comunistas espanhóis condenam sem reservas a agressão da Rússia à Ucrânia.»
Até ao fim do mês, por motivos óbvios, lembro o que aqui se escreveu há três anos e não há dez