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Delito de Opinião

DELITO há dez anos

Pedro Correia, 13.02.25

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José António Abreu: «Sexta-Feira, 13. Seguida, em Março, por outra sexta-feira, 13. Já não havia um mês com tamanho potencial para o azar desde 2009.

 

Luís Naves: «Portugal financia-se nos mercados a baixo custo, ou seja, a estratégia da credibilidade funcionou e pode prolongar-se por anos, até que o crescimento seja substancial e reduza o rácio da dívida. No ano passado, a economia portuguesa cresceu 0,9%. O valor vai acelerar este ano.»

 

Sérgio de Almeida Correia: «De Espanha podem não vir bons casamentos, o que ainda estará por provar. Mas vêm bons livros, excelentes presuntos, queijos magníficos, grandes jogos de futebol. E há lugares fabulosos, bons museus, gente interessante, mulheres lindas. De vez em quando também vem um escândalo. Mas desta vez vem um bom exemplo. Mais notado aqui pela aplicação que o dinheiro terá e porque vem de uma monarquia que não raro se comporta como muitas repúblicas não se sabem comportar. Ninguém o obrigou a reduzir o salário, não foi pedido nas ruas, ele não irá a votos. E se a Casa Real não sai prestigiada, pelo menos sai o Rei, que uma vez mais se dá ao respeito e à admiração da sua gente.»

 

Eu: «Já li mil textos a profetizar o desmembramento da União Europeia e a derrocada do euro. Enquanto esses textos se sucediam a um ritmo imparável, a União Europeia alargava-se continuamente (passando de 12 países em 1986 para os 28 actuais). A mais recente adesão foi a da Croácia, em 2013. E o euro ia conquistando terreno: já nesta segunda década do século XXI passou a circular oficialmente nos estados bálticos (Estónia, Letónia, Lituânia).»